Legislativo realiza ato para celebrar os 70 anos do Parque Internacional

Palestras sobre o cartão postal da Fronteira e símbolo da integração marcaram o fim da manhã

Progressista Carlos Nilo falou em nome da Câmara de Vereadores

Autoridades brasileiras e uruguaias marcaram presença na manhã de ontem, no plenário João Goulart, da Câmara de Vereadores, para o ato solene de celebração dos 70 anos do parque Internacional. A proposição, feita pelo vereador Carlos Nilo Pintos (PP), teve o acolhimento da Mesa Diretora, que realizou o encaminhamento, transformando o Grande Expediente de ontem em ato simbólico.

“Infelizmente, não foi possível que realizássemos uma sessão conjunta, no parque Internacional, reunindo vereadores e edis de Rivera, conforme recebemos sugestão, mas não faltará oportunidade para algo do gênero” – disse o presidente da Câmara, Dagberto Reis.

Por unanimidade, durante a sessão, os vereadores delegaram ao propositor da homenagem a representatividade para falar em nome da Câmara Municipal.

Os empresários Paulo Vaz e Sérgio Oliveira (presidente da Acil), com o cônsul do Uruguai em Livramento, Ricardo Duarte

Estiveram presentes ao evento, além de autoridades representativas de Rivera e Livramento, entre os quais os secretários JN Canabarro (Cultura), Denise Toledo (Turismo) e Carlos Eduardo Miranda Alves (Relações Institucionais e Captação de Recursos), consulares, Ordem dos Advogados do Brasil, Unipampa, Rotaries (de Livramento e Rivera), Brigada Militar, bem como empresários, como o presidente da Associação Comercial e Industrial de Livramento (Acil).

A mesa diretora dos trabalhos foi formada pelo secretário Carlos Eduardo Alves, os vereadores Jansen Nogueira, Dagberto Reis, Lídio Melado Mendes e Galo Del Fabro, e o advogado Marcelo Borba, representando a subseção da OAB local. Participaram da sessão, além dos quatro já citados, os vereadores Gilbert Gisler e Maria Helena Duarte, do PDT; Itacir Soares e Aquiles Pires, do PT; Carine Frassoni, Jason Flores e Hanney Cavalheiro, do PSDB; Danúbio Barcellos e Carlos Nilo Coelho Pintos, do PP; Tatiane Marfetan, do PTB, registrando ausências dos vereadores Germano Camacho (PTB), Hélio Bênia e Ivan Garcia, do PSB (que justificou a ausência em função de compromisso profissional em outra cidade).

“A Praça Internacional representa um marco de integração, da paz na Fronteira. Enquanto se discutia a construção da Praça Internacional, em outra parte do mundo existia a guerra. Eu, particularmente, tenho um sentimento muito grande pela Praça Internacional, pois foi lá que os meus pais se conheceram. Lá, eu brincava, tomei chimarrão, quando jovem. Era da família, frequentada por elas. Digo isso para alertar que necessitamos devolver os locais públicos à comunidade, para o seu devido uso. O Parque necessita da sua recuperação e que bom que já existe essa disposição por parte dos dois poderes” – disse Carlos Nilo Coelho Pintos. “Agradeço à Simone Loss, do Rotary Integração, por ter aceitado o convite para palestrar e, também, para que possamos, nesta casa, conhecer um pouco mais desse patrimônio histórico, mas que é de Livramento e Rivera, juntos” – concluiu o legislador.

“A história da Praça Internacional é fascinante. Levou vários anos até que, em 6 de maio de 1938, ficou definida a construção do Praça Internacional, superando dificuldades topográficas. O dia 26 de fevereiro de 1943, foi uma sexta-feira diferente em Rivera e Livramento. Não só pela festa enorme, tão grande como nunca se havia visto no lugar. Pouco importava o calor e o Intendente Dr. Miguel Aguerre Aristegui; Prefeito Municipal, Don Crisantho de Paulo Dias. Os recursos para construção da Praça Internacional foram oriundos de rotarianos do Rotary Livramento e Rivera e da maçonaria, dos dois países. O Obelisco foi terminado na inauguração, pago pela maçonaria. A segunda parte da Praça, com a Fonte Luminosa e o Monumento A Mãe foi o Rotary quem construiu” – expôs a rotariana Simone Loss, uma apaixonada pela história do Parque. “Precisamos lutar pela recuperação, investimento na segurança, fazer a Praça renascer para o povo das duas cidades. A origem dela diz que essa é a sua finalidade. Estão demolindo a Praça com eventos que não deveriam ocorrer ali” – concluiu.

 

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