INTER: DEFESA É UMA PENEIRA

Cansei. Acabo me tornando repetitivo em ficar martelando na fragilidade do sistema defensivo colorado. Os jogadores deste setor, excessão feita a Juan, já não são lá estas coisas e sem a devida proteção do meio-de-campo então, tudo fica pior. Até os líderes da equipe sairam de campo reclamando. Nâo aguentam mais. Certamente o torcedor, menos ainda. Chama a atenção que Dunga, um volante de carteirinha não tenha conseguido acertar esta mixóridia. Qualquer time que forçar um pouco faz no mínimo dois gols no Inter. Vencer como?

GRÊMIO SUPREENDE O BRASIL

Nem o torcedor mais fanático poderia imaginar que time alcançaria o estágio em que se encontra. Ainda tem muita água para rolar, derrotas virão, mas a gordura acumulada para lutar pela Libertadores do ano que vem já é importantíssima. Vale lembrar que se um clube brasileiro for campeão da Copa Sul-Americana, além de se classificar para a Libertadores, ele tira uma vaga do Brasileirão para esta competição, transformando o G-4 em G-3. Falo em Libertadores, porque, sem pessimismo, mas realisticamente, continuo achando que o grupo é insuficiente para lutar pelo título.

FUTEBOL BRASILEIRO EM LUTO CONSTANTE

A idade chega para todos e a única certeza nesta vida é a morte. Há um mês faleceu Djalma Santos (84) e no fim-de-semana nos deixaram De Sordi (82), também campeão mundial em 1958 e o grande goleiro Gilmar dos Santos Neves (83), bicampeão mundial (58/62). O capitão do bicampeonato no Chile, Mauro Ramos de Oliveira e o quarto-zagueiro titular de 1958, Orlando Peçanha, já haviam partido há dois anos. A faixa etária de todos é a mesma, e a tendência é nos entristecermos com mais ausências de ídolos que foram símbolos de uma geração que provocou a virada do futebol brasileiro no âmbito internacional.

ANISTIA IRRESPONSÁVEL

O ridículo ministros do Esportes, Aldo Rebelo, propôs uma ampla anistia nas dívidas dos clubes brasileiros que somam quase R$ 5 bilhões, em troca de contrapartidas risíveis como “apoio ao esporte olímpico”. Como fazer esta medição? Coisa de irresponsável. A proposta repercutiu mal em todo o país, porque não há nada mais nebuloso do que a origem destas dívidas. Agora se fala em refinanciamento com prazos bem mais longos em troca de penas duras para os inadimplentes, como por exemplo, rebaixamento de divisão, o que já existe na Europa.

ANISTIA IRRESPONSÁVEL – 2

As penas deveriam ser mais duras e atingir o patrimônio dos cartolas para que sintam no bolso os efeitos de atos inconsequentes, levianos e quando não, desonestos. Não sendo assim, nenhum acordo se justifica para diluir esta dívida monstruosa, que foi construida ao longo dos tempos por gestões temerárias onde predominavam a incompetência e a roubalheira. Se os diretores de uma empresa privada que vai à falência têm seus bens bloqueados e indisponíveis para pagar os credores, porque os dirigentes de clubes devem seguir impunes?

CURTINHAS…

* O argumento de que o empate contra o Goiás foi bom negócio porque escapou de perder, dá bem a dimensão da mentalidade reinante no vestiário colorado.

* Eurico Miranda (vejam só!) foi indicado pela Federação do Rio de Janeiro para representá-la na renegociação das bilionárias dívidas dos clubes para com o Governo Federal.

* Perguntinha inocente: se o amigo leitor estivesse super-endividado, assinaria uma procuração para Eurico Miranda representá-lo juntos aos credores para uma renegociação?

* Tutty Vasquez, do Jornal Estado de São Paulo: depois do selinho num “amigo queridão”, Emerson Sheik trocou empurrões com um zagueiro da Luverdense e foi expulso. Com ele é assim, “beijinho, beijinho, pau, pau”.

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