INTER: DERROTA DA INSTABILIDADE

A ausência de Aranguiz e a quantidade de jogadores atuando “meia-boca” recém liberados do Dept. Médico derrubaram a qualidade do time. A oscilação dentro de um mesmo jogo demonstra um pouco de falta de confiança com os desfalques. Substituir dois ou três jogadores é normal. Problema é trocar sete ou oito. A organização coletiva fica muito prejudicada.

ACABOU A GORDURA

Com 57% de aproveitamento o Inter chegou no limite de quem luta pelo título. Somou um ponto apenas contra Coritiba e Cruzeiro. Não deixar a ponta escapar logo no início do campeonato é importante sob pena de jogar permanentemente sob pressão daqui para frente. Vencer a Chapecoense amanhã no Centenário virou obrigação para voltar a respirar com alguma tranqüilidade.

GREMIO: ERROS GROSSEIROS

Uma bola defensável e um gol incrivelmente perdido ao final da partida tiraram o Grêmio da liderança do Brasileirão. O resultado teria sido normal não fosse o contexto. O erro de Marcelo Grohe é que não estava no “script” já que ele vinha sendo o melhor jogador do time. Quanto a Barcos, o incomum seria se o gol tivesse acontecido.

POR FALAR NISSO…

Barcos não é mau jogador, já foi importante, mas a fase é de doer. Como o treinador não tem reserva que chegue perto dele, a única solução é rezar para que volte a jogar seu futebol. Quanto a Grohe, faz tempo que venho afirmando que é pedir para perder quando um time fica dependendo de milagres do goleiro. Quando falha então, a derrota é inevitável.

REAL MADRID DEZ VEZES

Após jejum de doze anos, o Real Madrid chega ao seu décimo título com uma vitória dramática num jogo que perdia até os 48´ do segundo tempo. Na prorrogação atropelou o Atlético de Madrid, já morto física e emocionalmente. No ano que vem a grande final já está programada para Berlim. Um show de organização incomparável em matéria de campeonato de clubes. A Libertadores parece várzea perto da Liga de Campeões da Europa

CHAMPIONS LEAGUE

A final foi assistida por mais de 600 milhões de pessoas, perdendo apenas para Copa do Mundo e Olimpíada. O campeão leva € 37 milhões (R$ 115 milhões) fora a participação de mercado que dobra esse valor. Corresponde ao orçamento de um ano de Grêmio ou Inter. O dinheiro gerado pelo torneio chega a impressionantes € 1,3 bilhão (R$ 4,06 bilhões) com 70% destinados a todos os clubes. Isto tem nome: seriedade e profissionalismo.

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