SAMU de Livramento pronto para atender ao chamado da população

Equipe de socorristas atende cerca de quatro chamados por dia, e afirma que está preparada para mais atendimentos

Central de Regulação do Estado

Na manhã da última terça-feira (20), um idoso teve um mal súbito, no centro da capital gaúcha, e esperou por 20 minutos pelo socorro, até ser levado ao hospital por uma viatura da Brigada Militar. Ele não resistiu e morreu no Hospital de Pronto-Socorro. Preocupada e sensibilizada com o ocorrido em Porto Alegre, a equipe de reportagem do jornal A Plateia esteve no Hospital Santa Casa de Misericórdia, com o intuito de informar à população local como está funcionando o SAMU do município.

Livramento conta, hoje, com o SAMU básico (motorista e técnico de enfermagem), para o atendimento da população, e uma ambulância. Porém, o problema não está na estrutura de atendimento, que está preparada para socorrer, mas sim na burocracia enfrentada até chegar ao atendimento. A população liga para o SAMU (192) e a ligação cai na central, situada em Porto Alegre, e somente depois da avaliação a ambulância sai para prestar o socorro.

Leonardo Antunez, enfermeiro responsável pelo SAMU do município, está indignado com a pouca demanda nas solicitações de atendimentos. “A equipe do SAMU está super qualificada para atender a população e, atualmente, estamos entediados com os poucos chamados que existem em Livramento, devido à burocracia enfrentada pela central”.

As autoridades, como Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e profissionais de saúde de hospitais ou emergências, com o aval das Secretarias Municipais de Saúde, podem solicitar ambulância em casos de maior risco, por meio de outro número de telefone, diretamente às bases do SAMU.

Enfermeiro Leonardo Antunez, responsável pelo SAMU do município

De acordo com Leonardo Antunez, “o SAMU está muito seletivo, o ideal seria pecar por muito e não por pouco. O SAMU deveria liberar o socorro mais vezes. O atendimento deveria ser descentralizado, cada município com sua central. O município encontra-se vítima da central de Porto Alegre, que só libera a ambulância depois do aval da central de atendimento do SAMU. Para melhorar o atendimento no município, nós realizamos parcerias com órgãos locais, como a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros, mas o chamado ainda é pouco”, observou.

 

 

 

Genecy da Rosa confia no atendimento prestado pelo SAMU

Apesar do óbito ocorrido na capital, devido à demora no atendimento, a população não está descrente em relação ao SAMU, a exemplo da santanense Genecy da Rosa, que afirma: “Eu acredito no serviço do SAMU, apesar de nunca ter precisado do atendimento deles. Continuo confiando, e sei que os enfermeiros são os melhores e estão bem preparados, e é claro que não hesitarei em solicitar o serviço, se for necessário”, observou.

 

 

 

Ana Maria Machado acredita no SAMU

Ana Maria Machado, de 70 anos, avalia: “O ocorrido na terça (20), em Porto Alegre, não é uma regra para qualificar o atendimento do SAMU. Eu continuo acreditando e confiando no serviço deles”.

 

 

 

 

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