GRÊMIO EM RITMO DE VITÓRIA

O campeonato ainda está na sua terça parte , mas engatar três vitórias consecutivas, sendo duas fora de casa, levanta o ânimo de qualquer vestiário. É cedo para dizer que Renato já deu um padrão de jogo ao time, mas contra o Vasco da Gama o Grêmio teve a melhor atuação sob o seu comando. O cuidado a ser tomado agora é um eventual deslumbramento de que o time está pronto para ser campeão brasileiro. Percalços e oscilações são normais numa competição longa e exaustiva.

INTER NÃO CANSA DE EMPATAR

Não dá para afirmar que a atuação do Internacional contra o Atlético-MG tenha sido desastrosa, mas foi insuficiente e amarga por jogar quase uma hora com um jogador a mais. As vaias ao final da partida são muito mais um reflexo do conjunto da obra nos últimos cinco jogos do que a atuação em si. Empates em seqüência num campeonato de pontos corridos é tragédia pura para quem diz lutar para ser campeão.

RICARDO TEIXEIRA

Depois de um ano e meio em Boca Ratón (Flórida/EUA) onde vive atualmente, Ricardo Teixeira retornou temporariamente ao Brasil. Ao contrario dos que associam sua vinda às eleições na CBF, o ex-presidente da entidade está preocupado com a possibilidade de precisar fazer um transplante de rim. Teixeira está com a saúde abalada pela diabetes, tendo passado por uma sessão de hemodiálise no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

PATRIMÔNIO

Fragilizado e dez quilos mais magro desde que saiu do Brasil, Teixeira vive numa casa de U$$ 2 milhões e seis meses atrás ele comprou uma mansão em Sunset Island, na baía de Biscayne (Miami) que já pertenceu à ex-tenista Ana Kournikova, por U$$ 7,4 milhões. É nesta casa que ele irá morar quando voltar para os EUA. Óbvio que a CBF não faz mais parte de seus planos. Dinheiro ele já tem para sustentar cinco gerações.

FIASCO NO MUNDIAL DE ATLETISMO

O Mundial de atletismo na Rússia nos colocou de frente com a realidade do esporte olímpico brasileiro. Apesar da melhora de alguns índices, voltamos sem nenhum pódio. Fiasco para um país que quer se transformar em potência olímpica e será sede dos Jogos de 2016. As alegrias da natação em Barcelona foram substituídas pela decepção em Moscou. Tal como no futebol, a delegação tinha mais cartola do que atleta. Semana que vem teremos o Mundial de Judô no Rio de Janeiro. Oremos!

POLÍTICA DE ESPORTE

Como falar em recursos para o esporte olímpico num país que se arrasta na miséria, fome, falta de educação, saúde e segurança? Não temos referências, pois nosso dia-a-dia está repleto de escândalos, fraudes e roubalheiras envolvendo todos os poderes. Em qualquer país civilizado, boa parte de conhecidos figurões da nossa República estariam cumprindo pena em presídios de segurança máxima. É a triste realidade.

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