GRÊMIO RESPIRA MELHOR

Qualquer criança de berçário sabe que os 3 x 0 sobre o Bahia não refletem o que aconteceu em campo e que o resultado foi imensamente superior à produção do time. Além da vitória, o torcedor deve festejar a derrapada de todas as equipes que estavam na frente do Grêmio que, juntamente com o Corinthians, foram os clubes que mais subiram na tabela. Se vencer o Cruzeiro amanhã, o time pode alcançar o G-4. Inacreditável.

RETRANCA DE DAR INVEJA

A idéia de Renato Portaluppi em jogar para não perder e se possível, vencer do jeito que a sorte deixar, não estava tão errada. Afinal, a crise já rondava o vestiário da Arena gremista. O problema foi o exagero. Não havia necessidade de três zagueiros e três volantes contra o Bahia. Não era o Barcelona. Celso Roth deve ter morrido de inveja na frente da televisão.

POR FALAR NISSO…

A sorte realmente ajudou, pois os dois primeiros gols saíram sem que ninguém esperasse e de forma casual, o que a regra do jogo não proíbe. Valeram e é o que interessa num primeiro momento. Num segundo momento, Renato deve decidir com urgência a titularidade de Maxi Rodrigues, ou os avantes tricolores morrerão órfãos antes do final do primeiro turno.

INTER NÃO DESLANCHA

Foram dois pontos nos últimos nove disputados. Muito pouco para quem entrou no Brasileirão e foi à compras para lutar pelo título. É verdade que ninguém é melhor do que ninguém no pelotão de cima e que os cinco primeiros colocados também não saíram do lugar. Mas é justamente nestas horas que o time tem que vencer e fazer gordura que proteja contra tropeços na reta de chegada.

DEFESA SEGUE VAZANDO

Qualquer levantamento superficial em campeonato de pontos corridos irá mostrar que o campeão tem uma das defesas menos vazadas do campeonato e dificilmente está entre os melhores ataques. Resumo: perde pouco e basta fazer um ou no máximo dois gols para ir somando pontos. O Inter tem uma das defesas mais vazadas até agora. Não há ataque que compense tanta fragilidade.

ESTÁDIO FAZ DIFERENÇA

O desconto que devemos fazer no caso do Inter é o fato de não jogar no Beira-Rio. Se alguém pensa que isto pouco representa, lembro que Cruzeiro e Atlético-MG fizeram suas piores campanhas no período em que o Mineirão estava fechado para reformas. Jogar em Ipatinga e Sete Lagoas foi um desastre, mesmo com estádio lotado. A atmosfera da partida e a “química” entre jogadores e torcida não é a mesma.

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