Grêmio perdeu para o Coritiba por 1 a 0 na Arena

O resultado aumentou o jejum dos gremistas, que já estão há três jogos sem vencer

Na falta de jogadas mais elaboradas, o Grêmio buscava o empate na superação

Em sua pior atuação sob o comando de Renato Portaluppi, o Grêmio completou nesta quinta-feira a terceira partida sem vitória e estacionou na nona posição no Brasileirão. Mesmo sem Alex, seu melhor jogador, o Coritiba mostrou organização e venceu por 1 a 0. As fortes reclamações da torcida mostram que há muito por melhorar. Foram justificadas as vaias da torcida ao final do primeiro tempo. Com exceção de algumas investidas de Kleber e Barcos, o Grêmio pouco incomodou o Coritiba. Algo previsível para um time que atuou com três volantes, nenhum deles com qualidade suficiente para chegar à frente e desempenhar função de armador. Elano chegou a empolgar com duas arrancadas no início do jogo, numa delas sofrendo falta não marcada perto da área, mas foi sumindo aos poucos.

Desta vez, nem o habitual apoio dos laterais funcionou. Pará foi improdutivo pela direita, enquanto Alex Telles, preocupado em marcar o perigoso Victor Ferraz, arriscou-se pouco nas chegadas à frente.

Bem fechado, com três zagueiros que frequentemente recorriam ao recurso das faltas, o Coritiba aproveitou bem sua única chance criada na primeira etapa. Muito por conta da desastrada ação defensiva do Grêmio.

Alex Telles deu passe apertado, Riveros atrapalhou-se e recuou errado e Victor Ferraz, lançado pela direita, cruzou para a penetração de Deivid. Mais rápido do que os zagueiros, o centroavante fez 1 a 0, a 9 minutos.

O Grêmio só conseguiu responder a 28 minutos, em bela cobrança de falta de Alex, que atingiu a trave, quando já era visível o desconforto da torcida.

Barcos, de novo muito recuado, conseguiu vitória contra dois marcadores, a 30 minutos, e chutou para defesa difícil de Vanderlei.

Pouco depois, foi a vez de Kleber arriscar de longe, para uma nova intervenção do goleiro, que soqueou a bola.

Renato percebeu a intranquilidade e buscou a solução com Maxi Rodriguez. Como o adversário seguiu organizado, nem o uruguaio teve chance de criar.

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