Maioria dos médicos santanenses aderiu à paralisação

Segundo dados do Simers, apenas um profissional trabalhou normalmente ontem

A exemplo da maioria das cidades do País, categoria parou por 24 horas em Sant’Ana
do Livramento

Em Sant’Ana do Livramento, a adesão dos médicos à paralisação foi significativa, durante a quarta-feira (31). Conforme informações passadas pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), pela manhã, somente um profissional atendeu em uma unidade básica.

Os dados totais não foram repassados pelo Simers até o fechamento desta edição. Segundo Tânia Mota, delegada do Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul), os resultados nas unidades onde há atendimento no turno da tarde foram provavelmente os mesmos.

No entanto, todos os serviços de urgência e emergência foram mantidos. “A nossa expectativa foi alcançada, nós queremos agradecer à população pela compreensão, pois estamos lutando pela qualidade do atendimento médico, para que a comunidade tenha um bom atendimento, sem ter que enfrentar filas, dificuldades para a realização de cirurgias, ou ter que consultar em outra cidade”, afirmou Tânia Mota.

Segundo ela, a luta é pela modificação da situação atual e para que haja investimento nessas áreas. “A necessidade é de retomar o crescimento na área da saúde, pois nós vemos o sucateamento do SUS e não queremos. Desejamos a melhoria do SUS”, completou.

Ainda de acordo com a delegada do Cremers, a categoria pretende continuar as negociações junto aos governos e aguarda progressos. “Esses pontos que fazem parte das nossas reivindicações têm que ser discutidos com as entidades médicas e com as comissões de ensino. Entendemos que essas medidas são um grande equívoco e que não trarão melhorias. Esperamos ser entendidos dessa forma e ter nossos anseios atendidos, com a melhoria da saúde”, finalizou. 

Unidades Básicas de Saúde permaneceram abertas 

A Secretaria Municipal de Saúde informou que, apesar da paralisação dos profissionais médicos, que acontece em todo o País, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município permaneceram abertas, algumas com atendimento normal, outras realizando procedimentos que não necessitam da presença destes profissionais, como por exemplo, curativos e verificação de pressão arterial. Segundo a secretária de Saúde do município, Natalia Ivone Steinbrenner, 80% dos médicos que atendem na rede municipal aderiram à paralisação. “Mesmo diante das dificuldades que uma paralisação acarreta, tentamos atender à comunidade dentro da maior normalidade possível. As unidades de saúde permanecem abertas ao atendimento dos usuários”, ressaltou a Secretária.

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