Papa retorna ao Rio de Janeiro após visita a Aparecida

Hoje, o pontífice encontra jovens católicos em evento da Jornada Mundial da Juventude

Nesta quinta-feira, a agenda oficial do Papa começa às 10h, quando ele se encontra com o prefeito Eduardo Paes, para receber as chaves da cidade e abençoar a bandeira olímplica, no Palácio da Cidade, sede da prefeitura, no bairro de Botafogo.

Às 11h, ele visita os moradores da favela de Varginha, em Manguinhos, e faz um discurso no local. Em seguida, tem um encontro com fiéis argentinos, na Catedral Metropolitana.

E, no fim do dia, encontra jovens católicos, em evento da Jornada Mundial da Juventude.

Após visita ao Santuário de Aparecida, onde rezou missa para milhares de fiéis, o papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro, na tarde de ontem, para a inauguração simbólica de um centro de apoio a dependentes químicos.

O plano original dos organizadores do evento era que a visita do pontífice coincidisse com o início das atividades do complexo. Porém, devido a atrasos nas obras, as operações só devem começar no mês que vem, quando os primeiros pacientes poderão ser internados. Mesmo assim, a visita do Papa foi mantida.

Com capacidade inicial para 40 leitos, o Polo de Atenção à Saúde Mental (PAI) funcionará em um prédio de quatro andares, dentro do Hospital São Francisco, na Providência de Deus, na Tijuca, Zona Norte da cidade. Outras 40 vagas serão abertas até o fim do ano.

Segundo o frei Paulo Batista, diretor do hospital, o centro receberá, inicialmente, pacientes particulares ou conveniados e operadores de saúde. Ele afirmou, entretanto, que também haverá vagas para dependentes químicos atendidos por outras obras assistenciais da associação mantenedora do hospital.

Durante seu discurso, no centro de recuperação para dependentes químicos, o Papa Francisco disse, ainda, que liberar o uso de drogas, como é debatido em alguns países da América Latina, não é o caminho para resolver o problema.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, negou que o papa Francisco tenha sofrido ameaça ou se exposto a riscos por ter circulado pelas ruas do centro do Rio, na segunda-feira (22), com o vidro do carro aberto. Segundo ele, a intenção do pontífice foi estar mais próximo das pessoas. O porta-voz negou falhas no esquema de segurança. “O Papa quis deixar sua marca”, ressaltou ele. A comitiva do Papa hoje (23) enfrentou um engarrafamento no Rio de Janeiro. “Foi a primeira experiência, ele acabou de chegar. Vimos o entusiasmo das pessoas. Isso é algo novo, talvez uma lição para os próximos dias. Temos que achar a maneira correta”, acrescentou o porta-voz.

 

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