Missa em Copacabana marca a abertura oficial da Jornada Mundial da Juventude

O Papa Francisco não teve compromisso oficial ontem, mas se comunicou com os jovens peregrinos pelo twitter

Uma missa celebrada pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, na Praia de Copacabana, marcou a abertura oficial da Jornada Mundial da Juventude, na noite de ontem (23). O evento acontece no Rio até o próximo domingo, 28. A Missa de Abertura foi o primeiro ato central da Jornada, em que o Arcebispo do Rio recebe os jovens do mundo todo que chegaram à cidade para participar da 28º JMJ, a primeira no Brasil. O Papa Francisco não teve compromisso oficial ontem, mas se comunicou com os jovens peregrinos pelo twitter (@Pontifex_PT): “Obrigado! Obrigado! Obrigado a vocês todos e a todas as autoridades pela magnífica acolhida em terra carioca”.

Antes da celebração, o palco nas areias de Copacabana – que receberá o pontífice nos próximos dias 25 e 26 – contou com apresentações musicais e a presença de jovens de cinco continentes rezando o Terço Missionário, em alemão, espanhol, inglês, chinês e português. A programação começou às 15h e teve ainda a chegada da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, que nos últimos 17 dias percorreram diversos locais do Rio, como o monumento ao Cristo Redentor e a sede da Prefeitura do Rio.

Tremulando bandeiras de seus países e estados, cantando hinos de louvor e com sorrisos no rosto, centenas de milhares de fiéis transformaram Copacabana na capital mundial da fé. Um grupo de 50 jovens da República do Congo, hospedados em uma paróquia do bairro, não economizou elogios à cidade. 

Destaque 

A imprensa italiana deu destaque à manifestação que teve desfecho violento em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo carioca, após passagem do pontífice pelo local, onde foi realizada a recepção protocolar com a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio, Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, entre várias outras autoridades.

O itlaiano Il Messaggero destacou que uma grande multidão de fiéis recebeu o Papa “de braços abertos”, mas um “sentimento de terror” substituiu o clima de alegria. O jornal apontou o governador do Rio, Sérgio Cabral, como o principal alvo dos protestos populares que acontecem na cidade desde o mês passado, principalmente, por causa dos “40 milhões de euros de fundos públicos gastos para organizar a visita do Papa”.

 

 

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