Lojistas da cidade devem aderir à paralisação estadual

Emerson Silva da Rosa, lojista e membro da diretoria da ACIL

Os lojistas de todo Estado estão unidos em um movimento intitulado “Movimento Lojista RS Sem Diferença – ICMS justo já!” que prevê para esta terça-feira uma paralisação geral do comércio em todo Estado, das 16h até às 17h, como forma de protesto. Emerson Silva da Rosa, lojista e membro da diretoria da ACIL, afirmou que os lojistas da cidade estão se mobilizando também para participar dessa paralisação. “Em lugar ainda não definido, colocaremos uma faixa alusiva ao ato. Quem quiser participar, basta fechar as portas de seu comércio e comparecer ao local que será amplamente divulgado”, destacou.

Segundo Emerson, a ideia surgiu capitaneada pela CDL de Uruguaiana, também contrária ao diferencial de alíquota do ICMS cobrado pelas compras fora do RS. “Quando a empresa é optante pelo Simples Nacional e efetua compra de mercadoria oriunda de fora do Estado, paga a diferença do ICMS. Nos outros estados, está em torno dos 12%. No Rio Grande do Sul, 7%. Esses 5% restantes as empresas precisam pagar, sendo que o ICMS já é cobrado no Imposto Simples Nacional, ou seja, estamos sendo cobrados duas vezes”, relatou Emerson. “Hoje, queremos participação efetiva de todas as pessoas que são optantes do Simples Nacional, que pagam essa diferença”, disse ele.

Em Livramento, Emerson avalia que vai depender do número, mas já estão confirmadas seis empresas. “Se mais lojas fecharem, eles fecham também. Senão, a mobilização acontecerá em local ainda a ser definido”, explicou. 

O que o movimento reivindica:

A desoneração do Imposto de Fronteira para as empresas do Rio Grande do Sul. Este imposto tem prejudicado os caixas das micro e pequenas empresas, que hoje representam 75% das empresas gaúchas de varejo e 200 mil empregos em todo o Estado. O diferencial de alíquota do ICMS cobrado pelas compras de fora do Estado das empresas enquadradas no Simples Nacional vai chegar a 13%, quando incidentes sobre produtos importados, valor considerado abusivo e fora da realidade pelo movimento.

 

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