BRASIL VENCE COM AUTORIDADE

Mesmo levando em consideração o desgaste físico da seleção espanhola, o Brasil foi soberbo e praticamente impecável na final de domingo. Marcou sob pressão, tirou espaços e detonou com o toque de bola de Iniesta, Xavi e cia. A torcida fez sua parte, abraçando o time desde a o inicio da competição, e este fez a sua parte dentro do campo. Não haveria apoio popular sem uma resposta dos jogadores. É uma relação de causa e efeito. O trabalho de Felipão começa a dar resultados e dificilmente o time sofrerá alteração para o jogo de estréia da Copa do Mundo daqui a um ano.

A PROPÓSITO…

A euforia é natural, mas não podemos achar que o Brasil passa a ser favorito de um momento para outro em função deste título. Em 2005 e 2009 também vencemos a Copa das Confederações e deu no que deu na Copa do Mundo no ano seguinte. Não é questão de superstição. É que os adversários na Copa do Mundo são muito mais qualificados em quantidade e qualidade. Teremos Argentina e Alemanha no Mundial, só para ficar nestes dois. Sem contar que os campeonatos italiano e espanhol encerraram uma semana antes da Copa das Confederações, ou seja, sem tempo para uma preparação adequada. Mundial é outro patamar.

VANDERLEI LUXEMBURGO

A demissão do treinador gremista não surpreendeu ninguém. Estava amadurecendo há muito tempo. Surpresa foi por ela acontecer às vésperas do reinício do Campeonato Brasileiro, quando o ideal teria sido demiti-lo antes da Copa das Confederações. Assim, o novo profissional teria tempo para conhecer seus comandados e implantar uma nova forma de jogar, o que é normal nestas situações. Foram duas semanas de trabalho jogadas fora, numa demonstração de que os problemas do Grêmio não estão apenas dentro do vestiário.

RENATO PORTALUPPI

Independentemente da capacidade profissional e do que vier a acontecer, de antemão já vou dizendo que sou contra ídolos treinarem times pelos quais se consagraram. Vale para Falcão e Fernandão (Inter), Zico (Flamengo) e Renato Portaluppi (Grêmio). Poderia citar outros exemplos. A relação destes ex-jogadores com a torcida é completamente diferente de uma relação profissional. Acho que eles próprios não deveriam aceitar os convites. Não se pode arriscar jogar fora toda uma trajetória de afetividade e idolatria em alguns meses de eventuais maus resultados. É correr o risco de passar por um constrangimento desnecessário.

INTER VENDE E NÃO COMPRA

O torcedor já começa a ficar agoniado com a letargia da direção colorada. O grupo está perdendo qualidade com a saída de titulares e não há perspectiva de contratação a curto prazo. Faz um mês que Julio Batista está “acertado” e nada acontece. Agora surge a notícia do avante Martín Sccoco, do Newell’s Old Boys. Já não dá mais para saber o que é notícia real ou notícia plantada por empresários. A verdade é que o time do Inter para o segundo semestre está menor daquele que o foi campeão gaúcho.

CURTINHAS…

* Piada pronta: Joel Santana, num inglês fluente, depois de assistir Brasil x Espanha, em entrevista à BBC sobre as chances do Brasil na Copa do Mundo: “Yes, we can!”

* Caiu o preço dos ingressos para Brasil x Espanha nas mãos dos cambistas depois que Dilma Rousseff anunciou que não ia ao Maracanã. Sem poder vaiar, qual a graça?

* Luxemburgo não deve ficar muito tempo desempregado. Não faltará cartola para lhe oferecer um emprego milionário com multa rescisória idem. É o clube que paga. Dane-se.

* Jorge Henrique começou em Porto Alegre do jeito que terminou em São Paulo. Na noite. Só que aqui levou uma enquadrada de torcedores dentro de uma casa noturna na sexta-feira passada.

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