Kleber marca no fim, e Grêmio empata com o São Paulo na Arena

Tricolor joga mal com três atacantes, mas reagiu com as entradas de Elano e Biteco para buscar a igualdade

Era uma noite para avançar na tabela. O Grêmio, no entanto, levou um tempo inteiro para acordar e precisou se contentar com o empate por 1 a 1 contra o São Paulo, na Arena. Com o resultado, a equipe fica fora do G-4 no recesso do Brasileirão. Ao menos, ganha três semanas para tentar corrigir seus problemas.

A nova camiseta, desenhada com listras mais estreitas, inspirada no modelo de 1983, consagrada pela primeira conquista da Libertadores, não acendeu o time no primeiro tempo, marcado por uma atuação sofrível. Muito por conta de Luxemburgo, que surpreendeu com um inesperado 4-3-3. Um modelo estranhado até mesmo pelo São Paulo.

— Esperávamos sofrer um pouco mais, com quatro jogadores no meio de campo — disse o goleiro Rogério Ceni.

Com exceção de Dida, que salvou um lance em que Luis Fabiano marcaria, nada funcionou. Pará e Alex Telles não apoiaram, a dupla de zaga confundiu-se o tempo todo, Adriano marcou mal, Zé Roberto circulou de um lado a outro, Barcos abusou dos passes errados e Kleber foi frágil diante da marcação. Por sorte do Grêmio, o São Paulo, envolvido por problemas internos, também não pareceu muito inspirado.

Mesmo assim, quase abriu o placar a 13 minutos, quando Adriano perdeu para Ganso, o meia lançou Luis Fabiano, que livrou-se dos dois zagueiros como quem passeia e chutou para defesa salvadora de Dida.

Aos 21m, Wellington bateu rasteiro, com perigo. Até que, aos 41 minutos, ocorreu o que todos os presentes ao estádio já sabiam. Lançado por Douglas, Luis Fabiano livrou-se com facilidade de Bressan e Alex Telles e fez 1 a 0.

Vaiado ao fim do primeiro tempo, o Grêmio voltou energizado do vestiário.

Com Elano e Guilherme Biteco, o time adquiriu a contundência que a torcida exigia. Em dois chutes seguidos, a 8 e 9 minutos, Elano fez tudo o que o Grêmio não fizera durante a primeira metade do jogo. Biteco quase marcou a 12, em lance que desviou em Rodrigo Caio. Elano, que pareceu querer mostrar a Luxemburgo que fora um erro não escalá-lo desde o início, acertou o travessão naos 21.

Um minutos mais tarde, Barcos cabeceou com perigo. Pouco depois, o árbitro Pericles Bassols poderia ter dado pênalti sobre Zé Roberto.

O prêmio veio, enfim, a 41 minutos. Zé Roberto bateu escanteio da esquerda, Souza desviou e Kleber, com coragem, cabeceou contra a chuteira de um marcador e empatou.

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