GRÊMIO FOOT-BALL SANTANENSE Um centenário de lutas e conquistas 1913 – 2013.

É com imensa alegria, emoção e saudade, que redijo esta homenagem ao glorioso Grêmio Foot-Ball Santanense, cujo centenário completará em 11 de junho de 2013.
Inicialmente, permitam-me resgatar compromissos com as reminiscências de minha infância e juventude, que insistentemente estão a me exigir um relato da bela história deste clube e, em especial, também, com as pessoas que me ensinaram a amar o colorado santanense e a gostar de futebol. E, neste sentido, particularmente, recordo com muito carinho de meus queridos pai João e tios Francisco e Simone, apaixonados gremistas santanenses, que não cansavam de contar e recontar histórias fantásticas de jogos do Grêmio Santanense, principalmente das campanhas de 1937 e 1948, de jogadores como Pasqualito, Fiorelli e tantos outros, que alimentaram a imaginação do menino e que martelam minha memória ainda nos dias de hoje.
É este GRÊMIO SANTANENSE, CLUBE CENTENÁRIO, o alvi-rubro de Honorio Nunes, forjado com muitas lutas, dificuldades, esforços e principalmente com muita dedicação e amor de seus torcedores e dirigentes, que emergiu como o clube santanense mais vitorioso em âmbito estadual, com as memoráveis conquistas de Campeão Estadual em 1937, Vice-Campeão Estadual em 1939 e 1948, além do Vice-Campeonato da 2ª Divisão Gaúcha em 1991, título que o levou a disputar com destaque a Divisão Especial do futebol rio-grandense de 1992 a 1997. Acrescente-se, também, a conquista de 19 títulos do campeonato citadino, em especial os do “Centenário da Fundação de Sant’Ana do Livramento – 1923”, “Centenário Farroupilha – 1935” e “Centenário da cidade de Sant’Ana do Livramento – 1957”, esta para mim inesquecível, por ter, pela primeira vez, acompanhado seus jogos desde o velho, mas vibrante, pavilhão de madeira no Honório Nunes, e nos demais estádios, encantado com as atuações de Cacaio, Vespasiano, Chico Preto, Xiru, Galdino, Eli, Gerônimo, Sinal, Adão, Betão, Vicente, Breno e outros, comandados pelo técnico José Soares.
Ademais, relembro saudoso dos tão esperados confrontos dominicais do disputado campeonato citadino com a participação vibrante dos co-irmãos, o já centenário 14 de Julho, o rubro-negro de João Martins, o clube mais vezes campeão santanense, o Fluminense, o simpático tricolor da baixada Ari Rodrigues e o Armour, o aguerrido alvi-azul industriário do Miguel Copatti.
A essas lembranças, associa-se o desejo de prestar uma homenagem a todos os gremistas indistintamente, que construíram e engrandeceram a trajetória deste clube centenário, pelo que, mais uma vez, peço vênia para mencionar algumas pessoas que estão gravadas em minha memória, solicitando, no entanto, antecipadamente, escusas a muitos outros que deixo de citar, mas, certamente, não menos importantes e apaixonados. Assim, pois, relembro de Augusto Bisio, os irmãos Italo e Remo Bisio, Aleixo Fraquelli, Mareu Ferreira, Miguel Lardies, Silvio Cademartori, Joaquim Abreu Fialho, Castorino Simão, Nicolas Prestes, Remigio Gonzalves, Manoel Traverso, Joaquim Sanz, a Família Salim, Zeca Remedi, os irmãos José Horácio e João Antonio Borges da Cunha, Getulio Neves, Cassio Salgado, Família Barcelos, Benito Apoitia Pedra, Jurandir Coccaro, Oscar Pignone, Antonio Balestreri, Noé Oliveira, Antonio Del Fabro, e os incansáveis e aguerridos Helio Dutra e Luiz Paulo Dutra.
Finalizando, ressalto, por importante e necessário, a força da torcida colorada, que com entusiasmo sempre incentivou seu time nos gramados gaúchos.

Vito Mario Mandarino Gallo, gremista colorado santanense, com muito orgulho.
Porto Alegre, 21 de maio de 2013.

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