A praça quer atenção

Quando dos preparativos para festejar a Semana de Sant’Ana no final de julho de 2009 foi dado realce à recuperação do Praça General Osório. A empresa distribuidora de energia presenteou a cidade com um sistema de iluminação colocado à rês do chão naquele logradouro. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) também resolveu fazer a sua parte para a melhoria da praça. Reformou o banheiro público ali existente, trocando os canos de água e esgoto do mesmo. Para isto, abriu um canal na praça desde o local do banheiro até o meio fio da calçada da Rua Rivadávia Correa.
Também houve esmero na poda de árvores e arbustos além da limpeza dos passeios interiores da praça para aquele momento no qual a administração pública pretendia dar um toque de reavivamento na Praça General Osório, coração histórico da cidade. Chegou a noite aprazada para a inauguração das luminárias e do novo banheiro e muitas pessoas acorreram para nossa praça, a fim de ver as novidades ao som de uma fanfarra.
Lembro que o canal aberto pelo DAE para a colocação dos novos canos do banheiro púbico foi coberto emergencialmente, pois se sabe que é preciso passar alguns dias para que uma obra de alvenaria possa secar e receber o seu acabamento final. Passado algum tempo foi feito o recapeamento da parte do passeio interior com as pedras que cobrem o piso da praça, no entanto a parte da calçada da Rua Rivadávia até o dia de hoje não foi recuperada.
Passados quase quatro anos daquela efeméride, a nossa Praça Central, onde se localizam os prédios históricos da Prefeitura, da Igreja, da Maçonaria e da Escola, está voltando paulatinamente ao abandono e costumeiro ponto de encontro de marginais. As luminárias doadas foram destroçadas e o banheiro quebrado.
E a calçada? Bem, a calçada jamais foi recuperada e continua esburacada como a deixaram na Semana de Sant’Ana daquele ano, para contribuir para a depreciação de um local que já foi muito importante em nosso meio. Diante deste fato eu me pergunto, será que na administração pública não existe alguém que olhe e observe o que acontece no entorno dos prédios públicos, ruas esburacadas, postes caídos, tapumes malfeitos, etc? Pelo decurso de tempo já era possível que alguém, com poderes para tal, tivesse uma atitude benfazeja e determinasse a recuperação da calçada da praça.
Outra questão que também me assola, é ver que a 30 metros do prédio da Prefeitura e pelo tempo decorrido ninguém viu esta calçada em frangalho para consertá-la; só posso supor que muito menos enxergarão a 30 quilômetros deste ponto onde se localizam as estradas vicinais que estejam intransitáveis e implorando reparação.
Depois de quatro anos é melhor eu me confortar com os ensinamentos do apóstolo Paulo e ter paciência e esperança.
Renato Levy

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