Inter é tri com vitória nos pênaltis

Depois do 0 X 0 no tempo normal, e algum sofrimento com o gol anulado do Juventude, a lesão de Damião e o pênalti desperdiçado por D´Alessandro, o Inter venceu nas penalidades e acumulou dois títulos no mesmo jogo

Jogadores posam com o troféu de campeão gaúcho, o segundo conquistado no mesmo jogo

O Internacional sofreu, mas é tricampeão do Campeonato Gaúcho. O título veio ontem, em Caxias do Sul, com uma vitória nos pênaltis, 4 a 3, após 0 a 0 no tempo normal, diante do Juventude e a conquista da Taça Farroupilha. O triunfo iguala a marca de 2009, quando o Colorado também faturou o estadual, sem necessidade de uma grande final.

No tempo normal, o Inter teve enormes dificuldades para atacar, mesmo com maior posse de bola. O Juventude foi melhor em todo o primeiro tempo, mas não teve efetividade e o escore fechado persistiu. Nos pênaltis, D’Alessandro errou a primeira cobrança, mas o adversário acertou o travessão logo depois e no fim Muriel pegou o chute de Moisés e deu a taça ao Colorado.

A decisão foi mais disputada que o esperado, já que colocava frente a frente o time de melhor ataque, defesa e líder na classificação geral contra um adversário que avançou nos pênaltis. E que na história recente levou quatro goleadas do Colorado.

Muriel corre, após defender pênalti

O primeiro tempo foi do Juventude. Com três volantes e uma forte marcação, o time dirigido por Lisca não deu espaços para o Internacional criar nenhuma chance de gol. Mesmo com D’Alessandro de volta, o Colorado ficou amarrado. Forlán e Damião foram meros espectadores, enquanto Gabriel e Willians eram facilmente desarmados.

Tanto empenho e vontade fizeram o Juventude marcar. Aos 12 minutos, Diogo Oliveira aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou. Mas o lance foi anulado pelo árbitro Márcio Chagas, que viu falta em cima do volante Willians.

A decisão revoltou os torcedores do Juventude, mas não afetou o time em campo. Bergson, Zulu e Diogo Oliveira seguiram até o intervalo, acossando principalmente o lado direito da defesa vermelha. O Inter não encontrava brechas para responder e deixou o campo sem chutar uma bola no gol do goleiro Fernando.

Mas na etapa final, o cenário mudou. Antes dos 5 minutos, o Juventude chegou forte com Zulu, em chute rasteiro, mas depois o Inter passou a pressionar. D’Alessandro e Fred apareceram mais – especialmente o argentino.

O problema vermelho, porém, se transferiu da retranca para o goleiro. Se antes o Juventude estava fechado, depois da melhora do Inter brilhou a estrela de Fernando. O camisa 1 do time da Serra fez três grande defesas em sequência. Aos 29, Damião sentiu a virilha e foi substituído por Caio.

A troca deixou o Inter mais leve na frente e fez o jogo virar ataque contra defesa. O time de Dunga martelando com posse de bola e escanteios, mas sem uma chance real de marcar. O Juventude só esperando um contra-ataque para escapar. Como nenhuma das estratégias deu certo, a decisão do returno foi para os pênaltis.

O primeiro a bater pelo Inter foi D’Alessandro, que teve a cobrança defendida por Fernando. No Juventude, Zulu abriu a série e deslocou Muriel. Juan converteu sua batida, mas Robinho logo depois também fez. O terceiro pênalti do Colorado foi de Forlán, que marcou. Na sequência, Rogerinho acertou o travessão. Fabrício bateu no canto direito e fez o terceiro do Inter. Diogo empatou para o Juventude depois. Caio bateu rasteiro e marcou o quarto. Moisés chutou o quinto e Muriel defendeu. O título acumulado de campeão gaúcho finalmente estava conquistado pelo time do técnico Dunga. A torcida, no Centenário e em todo o Estado, enfim, começou a comemorar o tricampeonato consecutivo do Sport Clube Internacional.

 

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