Eliminação faz aumentar a pressão sobre Luxemburgo

O Gauchão para o Grêmio era secundário até o sábado. Com a derrota nos pênaltis e a eliminação para o Juventude, a pressão caiu toda sobre o treinador

Com Fabio Aurélio no meio campo, Grêmio fracassou em Caxias

O Gaúchão era secundário para o Grêmio. O torcedor até aceitou, mas depois da ausência do bom futebol e dos constantes insucessos todos perderam a paciência com dirigentes, jogadores e, principalmente, com o treinador. A eliminação de sábado, em Caxias, foi a gota d´água.

Vanderlei Luxemburgo tem, nas oitavas de final da Libertadores, a última chance de permanecer como técnico do Grêmio. Após ver o Tricolor eliminado do Campeonato Gaúcho nos pênaltis, pelo Juventude, as contestações ganharam força, mas o comando do clube garante a permanência do treinador. No entanto, uma queda na competição continental tornará a situação insuportável.

Koff e o departamento de futebol.

As demais facções da direção aderiram aos que pensam que o treinador tem poderes demais e não apresentou, até agora, o esperado na temporada.

Uma queda após o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores significaria um ‘fato novo’, que poderia mobilizar o elenco para o duelo de volta, já que há 15 dias de espaço entre uma partida e outra. Vitória com boa atuação é a única saída para a sequência no projeto e do trabalho do treinador.

 Vargas e André erram pênaltis no Jaconi

Sábado, em Caxias, o Grêmio até se mostrou mais mobilizado e disposto a calar os críticos. Mas foi apenas um ensaio. Logo no começo da partida, André Santos deixou Zé Roberto na cara do gol. O meia poderia rolar para Vargas, mas tentou um cruzamento e deu na mão do goleiro do Juventude. Aos 20 minutos, Vargas recebeu cruzamento e colocou na rede. No entanto, o árbitro havia parado o lance ao marcar impedimento. No entanto errou, e o gol seria legal. Até os 35 do primeiro tempo, o jogo foi parelho. O domínio ao fim da etapa inicial, porém, se voltou ao Juventude. Aos 37, Diogo Oliveira dividiu bola com Pará dentro da área e pediu pênalti. Nada foi marcado. Dois minutos mais tarde, o mesmo Diogo entrou pela direita e cruzou, mas a bola atravessou a área gremista sem a conclusão ao gol. No segundo tempo, o Grêmio tentou assumir o comando da partida. Trocando passes, o time de Porto Alegre parecia procurar uma lacuna na defesa do Juventude. E achou. Aos 18 minutos, Barcos limpou da entrada da área e mandou uma bomba que parou na rede. O Pirata abriu o placar e rompeu jejum que durava mais de um mês.
Mas a alegria gremista durou 2 minutos. Cruzamento da esquerda e Diogo Oliveira subiu mais que André Santos e, de cabeça, colocou na rede. A defesa gremista reclamou muito do lance, queriam falta do atacante, mas nada foi marcado e placar novamente igual.
Nos pênaltis
O experiente Zé Roberto foi o primeiro a bater pelo Grêmio e marcou. Alan bateu pelo Juventude e colocou números iguais no placar. Barcos recolocou o Tricolor na frente. Zulu fez 2 a 2. Fernando marcou o terceiro para o Grêmio. Adaílton chutou por cima e deu ao time de Porto Alegre a chance de avançar. Pará fez 4 a 2. Diogo recolocou o Juventude no jogo. André Santos, que havia falhado no gol do Ju, errou novamente e deixou em aberto a vaga. Moisés teve a responsabilidade de manter seu time vivo ou não. Bateu, e fez. Na segunda série, Vargas começou batendo e o goleiro Fernando defendeu. Gustavo bateu e tirou o Grêmio do Gauchão.

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