INTER PENSA JOGO A JOGO

A vitória contra o bom time do Lajeadense mostra que o foco no Gauchão em primeiro lugar e na Copa do Brasil, é total. Campeonato Estadual só não tem importância para quem perde. Já a Copa do Brasil é importantíssima por proporcionar uma vaga na Libertadores, além de ser uma competição que está valorizada com a presença de quem participa da competição continental. Sem contar que desde 1992 (campeão da Copa do Brasil), o Inter não vence uma competição nacional. Com o grupo que possui, não pode ficar poupando ninguém. O que cansa o jogador não é o desgaste que ele tem dentro do campo. 

COPA DO BRASIL 

O Inter que já não teria Leandro Damião contra o Santa Cruz-PE pela Copa do Brasil, agora não terá também D’Alessandro, punido com dois jogos pelo STJD. Por sinal, não entendo a gritaria pelo fato do jogador do Inter ter sido punido e o adversário (Testinha) que foi expulso junto com ele, ter sido absolvido. D’Alessandro é reincidente genérico e específico com suas SETE expulsões nos últimos cinco anos, enquanto Testinha é primário. Jamais havia sido expulso. É óbvio que as penas teriam que ser diferentes. Não precisa ser nenhuma sumidade jurídica para entender isso. Basta não ter cabeça de camarão. 

GRÊMIO: AGORA É PARA VALER 

Não canso de dizer que a Copa Libertadores começa mesmo nas oitavas-de-final. Há muitos anos atrás, a competição já tinha este mata-mata desde o início. Injunções políticas foram inchando a Libertadores com clubes de baixíssimo nível. A quase totalidade é eliminada na fase de grupos, ficando apenas os principais da América do Sul. O que preocupa o torcedor gremista foi justamente a dificuldade de se classificar com os “Caracas e Huachipatos” da vida no seu grupo. Como será o comportamento do time agora que a fase é para valer? 

LIBERTADORES É VARZEA COM GRIFE 

Corro o risco de ser processado pelas Ligas de Futebol de Várzea pelo título deste tópico. Nada mais natural que o pessoal do futebol de várzea se sinta ofendido com a comparação. Mas é o mínimo que se pode dizer ao vermos o festival bestialógico de indisciplina e violência durante e ao final dos jogos. Qualquer campeonato no campinho do Araribóia em Porto Alegre ou no “Maconhão” no Jardim Botânico (Rio de Janeiro) é mais bem organizado e tem mais credibilidade que a Copa Libertadores. Pelo menos nestes locais nunca houve pancadaria ao final dos jogos. Perdeu, perdeu, vamos para o próximo jogo. E vida que segue. Simples. 

POR FALAR NISSO…

Se formos comparar então a Copa Libertadores com a Champions League, é de entrar em depressão. Chega a ser uma covardia a diferença em todos os quesitos: organização, disciplina, respeito com o torcedor, respeito com as regras do jogo e regulamentos e o mais importante, a qualidade do espetáculo pelo talento e profissionalismo dos jogadores. Um banho de civilização. Quem não viu as quartas-de-final da Champions League há quinze dias, que assista as semifinais (Barcelona x Bayern Munique e Real Madrid x Borussia Dortmund) hoje e amanhã e compare com a selvageria que vemos na Copa Libertadores.

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