VIVA FRANCISCO

Depois da surpresa inicial com o anúncio da escolha de um cardeal argentino para substituir Bento XVI, senti a distancia um aespécie de afeição filial pelo religioso ilustre elevado ao trono de São Pedro. E não somente por ser o líder da cristandade,a que pertencemos, mas porque ele adotou o nome de Francisco para encarar a responsabilidade do seu pontificado. São Francisco de Assis, o Pobre de Assis, é uma das personalidades mais fascinantes da história da Igreja Católica. E não há quem possa ficar indiferente a sua rica biografia,constriuda em plena Iadade Média, numa Itálias que sofreria profunda modificação espiritual com a pregação do simples e iluminado Francesco di Pietro di Bernardoni. O historiador francces Jacques Le Goff, que reconstruiu com notável inteligencia a vida do santo da Úmbria,afirma:” Francisco desempenhou um papel decisivo no impulso das novas ordens mndicantes difundindo um apostolado voltado para a nova sociedade cristã,e enriqueceua sspirirtualidade com uma dimensão ecológica que fez dele o criador de um sentimento mediaeval da natureza expresso na religião, na literatura e na arte.” Se o novo papa adotou o nome de francisco é p porque tem no santo italiano uma das suas referencias mais significativas da sua formação. E isto é muito bom para a Igreja e o seus bilhões de católicos espalhados pelo mundo. Certamente sua grande preocupação tambem será com os pobres, os humildes e os pequeninos,que foi principal objetivo do apostolado de São Francisco de Assis . Lástima que as figuras exemplares de todas as religiões,impressionantes pelo estilo de vida adotado, não sirvam ccomo modelonos tempos em que vivemos. A simplicidade, a cridade, o respeito pela natureza, o compromisso com a sabedoria do coração, ficam nas páginas dos livros e nas palavras dos pregadores em seus pulpitos,sem que haja, d enossa parte disposição maior para adotá-los. Cada vez mais se impõe um estilo de vida baseado no consumismo desenfreado,no orgulho efatuado, no desrespeito a vida em todas as suas formas e na crescente ausencia de sentimentos nobres no coração da maioria.Somos escravos dos bens materiais,dos vicios torpes, da absurda indiferença moral com o destino dos nossos semelhantes. Mas seria uma insensatez de minha parte concluir por isto, que tudo está perdido.Ainda ontem vi um senhor idoso estender um cobertor esfarrapado sobre o corpo de um mendigo que dormia na calçada abatido pelo cansaço e a fome. Aquele gesto simples vale mais do que todas as manifestações de individualismo feroz que desfigura a vida em sociedade. Talvez ele se chame Francisco e não sinta nenhuma repunancia quando se aproxima de um corpo dilacerado pelo sofrimento e o desespero.

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