Lista de Felipão não teve surpresas

O técnico Luiz Felipe Scolari anunciou ontem, no Rio, a lista com os 23 convocados para a Copa. Como se esperava, não houve grandes surpresas. Talvez o zagueiro Henrique, da confiança de Felipão, um nome que quase ninguém cogitava.

Mas, outra vez, pudemos constatar a predominância de jogadores em atividade no Exterior em detrimento daqueles que atuam no nosso país. Dos 23 escolhidos, apenas quatro jogam no Brasil (os goleiros Victor e Jefferson e os centroavantes Fred e Jô).

Isso nos leva a uma conclusão: os nossos principais clubes que disputam o Brasileirão apostam, em sua maioria, em jogadores medianos. Os melhores, estão no Exterior. Onde as torcidas devem ser bem mais felizes.

Contexto deprimente

O jornalista britânico Andrew Jennings, corajoso investigador de irregularidades nos bastidores da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (Coi), afirma, em sua mais recente obra lançada no Brasil – nesta semana, pela editora Panda Books – que o futebol, principalmente, é um esporte cada vez mais sujo.

Talvez cometa um exagero. Mas quem denunciou com informações detalhadas as propinas da ISL, falida empresa suíça de marketing esportivo, tem autoridade para externar sua indignação. Vou ler Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, de Jennings, porque aprecio e sinto falta de mais jornalismo investigativo.

Temo que o Ricardo Teixeira e o João Havelange comprem todos os exemplares do livro para transformá-los em sucata, destinada a um lixão.

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