Grêmio goleia o São José por 5 a 1
Graças ao resultado, o Grêmio chegou a seis pontos em cinco jogos e subiu para o quarto lugar do Grupo A
Com 100% de aproveitamento antes da partida, o São José intimidou-se no Olímpico. Durante todo o jogo, foi um time sem força, que teve no gol de Rodrigo Paulista sua única situação de gol. O Grêmio, pelo contrário, assumiu com disposição a tarefa de reverter a incômoda situação na tabela de classificação e pressionou desde o começo. Com menos de um minuto, já criava a primeira situação, por Leandro, em chute que o goleiro Vitor defendeu com o pé.
As chances se avolumavam, com Willian José, Zé Roberto e outra vez por Leandro. Até que, a 23 minutos, Elano enxergou Zé Roberto dentro da área e fez uma precisa assistência. Agarrado pelo braço, Zé Roberto não conseguiu o arremate. O árbitro Andre Cieslak, contudo, assinalou pênalti, de forma acertada. Após chute de Elano, Vitor fez defesa parcial, a bola bateu na trave direita e Elano, no rebote, concluiu para a rede, com o gol vazio. Não houve justificativa par a reclamação do São José.
Sobrou motivo para queixas, isto sim, após um inacreditável lance protagonizado por Cieslak aos 42 minutos. Depois de assinalar falta de Leandro, o árbitro puxou do bolso o cartão amarelo. Ao perceber que seria o segundo, desistiu, constrangido, para espanto e protesto dos jogadores do time de Agenor Piccinin.
Dois minutos depois, em sua única jogada digna de elogios em toda a partida, Willian José girou na frente da área e concluiu com perigo.
A supremacia do Grêmio foi ainda maior no segundo tempo. Já com Mamute no lugar de Leandro, o time ganhou uma jogada longa pela esquerda. Mas foi de Zé Roberto o segundo gol, a 4 minutos, em brilhante infiltração entre os marcadores, até a conclusão rasteira.
Pará, um dos destaques do time, construiu a jogada do terceiro gol, a sete minutos. Cruzou da direita, a defesa vacilou e Mamute, com o gol vazio, marcou pela primeira vez como profissional. Aos 11, o guri formado na base quase fez outro, de sem pulo.
Numa noite em que tudo dava certo, Willian José destoou. Aos 21 minutos, servido com outro cruzamento açucarado de Pará, ele atrapalhou-se e chutou torto, provocando risos dos poucos torcedores.
A goleada foi fechada com gala. A 26 minutos, Pará ergueu sobre os marcadores e Zé Roberto, após dominar no peito, concluiu com força e estilo: 4 a 0. Substituído pouco depois, foi aplaudido de pé.
O São José só não passou em branco pela iniciativa de Rodrigo Paulista, que, a 37 minutos, avançou pela direita e concluiu rasteiro, de pé esquedo, vencendo Marcelo Grohe.
Aos 46, Bertoglio, que havia entrado no lugar de Elano, passou por vários marcadores antes de bater para o gol e fazer o quinto, fechando o placar.
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