Nos pênaltis, Grêmio se classifica e pega o Juventude em Caxias

Barcos cobrou com segurança na terceira tentativa e manteve a diferença a favor da equipe tricolor

Com uma atuação abaixo do esperado, o Grêmio sofreu para eliminar o São Luiz nas quartas de final da Taça Farroupilha…

Um inesperado sofrimento marcou a passagem do Grêmio para a semifinal da Taça Farroupilha. Mesmo com um jogador a menor durante a maior parte do segundo tempo, pela expulsão de Tiago Costa, o São Luiz resistiu no tempo normal, segurou o empate sem gols e forçou uma dramática decisão em pênaltis, vencida por 5 a 3 pelo time de Vanderlei Luxemburgo. Agora, para chegar à decisão, o time terá que derrotar o Juventude, sábado, no Alfredo Jaconi.

Uma pergunta deve ter passado pela cabeça dos torcedores do Grêmio, comodamente instalados nas cadeiras azuis da Arena: o que foi feito do time que encantou o país na goleada de 3 a 0 contra o Fluminense, em fevereiro?

Ou até mesmo daquele que patrolou o Caracas, já no início de março?

Claro, deve ser dado o desconto das ausências de André Santos e Fernando, convocados pela Seleção Brasileira. E mesmo de Vargas, chamado pela chilena, mesmo que seu desempenho ainda esteja abixo do previsto.

Mesmo assim, o que se viu foi uma atuação desestimulante, pastosa, em que a bola corria de um lado a outro do campo, sem que os atacantes conseguissem penetrar na barreira humana erguida pelo São Luiz à frente da área. Compactado, o time de Leandro Machado empurrava o Grêmio para as laterais do gramado. Era de se supor que Pará e Alex Telles, nessas condições, pudessem ser mais produtivos do que foram. Nas raras vezes em que a bola era erguida para a área, prevalecia a dupla de zaga do São Luiz. Barcos teve uma única chance, após cobrança de escanteio. Só que Chicão chegou antes e afastou a bola para longe.

A única conclusão foi numa cobrança de falta por Fábio Aurélio, sem maior perigo.

O São Luiz, que só pensou em se defender, queixou-se de uma falta de Bressan sobre Juba, não marcada por Anderson Daronco.

O primeiro tempo também foi marcado pela desastrada participação do goleiro Oliveira, do São Luiz, nas reposições. Como quase todas saíam erradas, o torcedor, pelo menos, teve este motivo para sorrir.

Embora tenha sido possível ouvir algumas vaias quando o primeiro tempo se encerrou.

A troca de Fábio Aurélio, de atuação discreta, pelo garoto Yuri Mamute deu mais energia ao Grêmio. A 7 minutos, no primeiro lance de lucidez ofensiva, Barcos cabeceou com perigo em cruzamento de Zé Roberto. Mas o São Luiz ainda assustaria pouco depois, em chute rasteiro de Washington, que passou perto.

A expulsão de Tiago Costa por falta sobre Kleber, a 17 minutos, deu à torcida a ilusão de uma vitória sem o drama dos pênaltis. Luxemburgo entendeu que era o momento de pressionar e trocou o volante Matheus Biteco por um meia, seu irmão, Guilherme.

As chances passaram a se acumular, primeiro com Mamute, depois com Kleber, em dois momentos e por Guilherme Biteco, logo em seguida. Washington assustou de novo, em arremate de fora da área. Restaram os tiros livres como salvação para o Grêmio.

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