GRÊMIO VENCE BEM E RESPIRA

Grêmio x São Paulo foi um ótimo jogo de futebol. Quanto o adversário é qualificado, o nível técnico do jogo sobe, pois ele joga e deixa jogar. Surgem espaços e prevalece a qualidade. Celso Roth organizou o Grêmio e algumas individualidades que não vinham produzindo, cresceram de produção. Exemplos: Douglas e Marquinhos, sem contar Escudero, atirado às traças desde que chegou da Argentina. Mudanças foram fundamentais: o lateral-esquerdo Julio Cesar, que estava mal no Fluminense depois de uma ótima passagem pelo Goiás e o centromédio Fernando, campeão mundial sub-20. O Grêmio encorpou e já está com cara de time.

INTERDAMIÃO

Apesar dos 3 x 0 no Palmeiras, Leandro Damião e Muriel foram os grandes destaques da partida. Um paradoxo que foi bem analisado pelo treinador Dorival Júnior: a desatenção do sistema defensivo, já manifestada no trágico empate contra o Santos depois de estar vencendo por 3 x 0. Domingo tinha Muriel em estado de graça, mas não dá para depender de milagres do goleiro. Por outro lado, Leandro Damião se afirma como um dos maiores centroavantes do país nos últimos anos. O mais impressionante é o fato de que saiu da várzea para o profissional, sem passar pelas etapas de formação técnica e física das categorias de base. Puro fenômeno. 

BRASILEIRÃO É UM SOBE-E-DESCE

Toda a ponta de cima marcou passo na rodada passada. Corinthians, Flamengo, São Paulo e Botafogo perderam, além do empate do Vasco da Gama. Por outro lado, o Fluminense encarreirou quatro vitórias consecutivas e encostou no G-4 enquanto o Inter já começa a pensar grande: vencendo ao Coritiba no próximo domingo, volta a flertar sério com a Libertadores. Até o Grêmio, que há algumas rodadas lutava contra o rebaixamento, ao vencer três consecutivas se dá o direito de pensar grande. O campeonato é tão igual, tão parelho, que uma boa seqüência provoca estas alterações. Só que o contrário também é verdadeiro: algumas derrapadas e volta a depressão.

PARCIALIDADE ABSURDA

Absolutamente levianas e irresponsáveis, para não dizer cafajestices, certas ofensas e acusações proferidas em alguns órgãos de imprensa por torcedores travestidos de jornalistas esportivos. Como Corinthians e Flamengo não param de perder pontos, derrubando a tese que defendiam de proteção a estes dois times, transferiram a virulência para as futuras escalas de arbitragem. Ou seja, os árbitros ainda não foram designados, mas já são julgados como desonestos ou predispostos a prejudicar os times gaúchos sem sequer saber quem será o indicado. Isto tudo sem nenhum argumento que embase as acusações. É a ofensa pela ofensa na tentativa da audiência barata e desqualificada. Julgam os outros por si próprios. Nojento.

BASQUETE: A VOLTA POR CIMA

Não importa a perda do título da Copa América na final para a Argentina por 80 x 75. Até porque, imagino o horário que terminou a festa pela classificação de nossa seleção para as Olimpíadas de Londres após a vitória sobre a República Dominicana. Justificável. Escrevi na última coluna que não quero as “dondocas” da NBA em Londres, pois sempre estão machucados na hora das convocações. Só recebi e-mails de apoio, com um adendo geral: Anderson Varejão realmente está lesionado e em outras oportunidades atendeu as convocações, inclusive quando sofria com problemas físicos e clínicos. Concordo. Quando a Nenê e Leandrinho, o técnico Rubén Magnano deveria enviar um e-mail a ambos desconvocando-os desde agora.

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