LIBERTADORES É PEDREIRA

Em mata-mata não existe favorito. A goleada do São Paulo sobre o Bolívar não é o normal nesta competição. O Grêmio precisa vencer por dois gols de diferença a LDU, o que em princípio parece não ter uma tarefa tão difícil levando-se em consideração o que vimos no primeiro jogo. O problema é abrir esta diferença como circunstância normal da partida e outra é entrar em campo com esta obrigação. A bola queima, o tempo passa e se o primeiro gol não sai nos primeiros trinta minutos, a pressão das arquibancadas acaba jogando contra. Paciência e calma serão fundamentais: dos jogadores e da torcida. É jogo de risco. 

SELEÇÃO BRASILEIRA 

Felipão, que de bobo não tem nada, apelou para jogadores experientes e “cascudos” num ano que terá a Copa das Confederações pela frente e mais um punhado de adversários de peso, o que não acontece desde a eliminação da Copa de 2010. Algumas convocações também se justificam pelo início de temporada no Brasil, onde os jogadores ainda não estão em ritmo ideal. De todas a que mais me agradou foi a volta de Hernanes, esquecido por Dunga e Mano Menezes. Como a cobrança será grande daqui para frente, iniciar de pé

direito é fundamental para que o torcedor volte a jogar junto com a Seleção. 

O GOLPE DO “PROJETO” 

O futebol é pródigo em lugares-comuns. Uma palavrinha mágica nesse meio é “PROJETO”. Os “professores” adoram essa expressão. Se contar nos dedos, eles falam umas dez vezes no tal de projeto quando assinam contrato e outras dez para explicar por que o tal do projeto não vingou. Gastam saliva à toa, porque o único projeto que vinga no futebol é a vitória. Quando isto não acontece, em sessenta dias o professor é enviado ao RH para acertar as contas e receber a guia de retirada do FGTS. Mal tem tempo de memorizar os nomes dos funcionários. 

POR FALAR NISSO… 

A alegação para a dispensa não tem nenhuma criatividade. Um “aspone” qualquer é escalado para informar que o clube agradecia a dedicação, mas que a parceria seria interrompida porque os objetivos não foram alcançados. Ou seja, aquela velha embromação que todo mundo ouve quando a empresa não o quer mais e o envia para novos desafios no mercado. Com ou sem projeto. O Campeonato Gaúcho recém está começando e já estão abertas as casas de apostas para saber qual o primeiro e mirabolante “projeto” a ser desfeito.

 

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