Sorvete expresso é saída para fronteiriços amenizarem calor
Empresários do ramo comemoram sucesso nas vendas com as altas temperaturas
Desde que as altas temperaturas voltaram e a sensação de calor tomou conta dos santanenses, os vendedores de sorvete estão comemorando o aquecimento nas vendas. Tratando-se de sorvete expresso, o sucesso torna-se ainda maior. Leandro Larrea, 24 anos, e seus dois irmãos trabalham há mais de cinco anos no ramo e constatam o crescimento do negócio. “Quando iniciamos, havia apenas um concorrente aqui nessa quadra. Hoje em dia, são três”, conta Leandro, que trabalha na segunda quadra da rua dos Andradas.
Apesar da concorrência acirrada, Leandro garante que vale a pena trabalhar na área. “Acredito que o sucesso nas vendas dependa muito do ponto. O melhor local é onde tem movimento, que é nas primeiras quadras da Andradas”, avalia.
Para garantir o lucro, o trabalho deve ser intenso. Divididos em dois pontos, os irmãos se revezam no trabalho desde a manhã até praticamente a madrugada. “Ficamos aqui enquanto tiver movimento”, destaca Leandro, contabilizando uma venda de mais de 400 sorvetes por dia, no valor de R$2,50 cada.
Leandro e seus irmãos trabalham com a máquina “Italianinha”, que custa cerca de R$18 mil, valor que, segundo ele, é pago “trabalhando”.
Delícia gelada
Zulma Gonzalez, 37 anos, e o filho Rodrigo, de sete anos, aproveitam as vezes que vão ao centro da cidade para degustar um sorvete. “É muito bom o sorvete expresso, além de ser mais barato e mais fácil de encontrar, se for comparado à sorveteria”, declarou.
Para o funcionário público aposentado Carlos Gomes Vargas, a vantagem do sorvete expresso sobre os outros é o preço mais em conta e a oferta da iguaria no centro da cidade. “Podemos degustar o sorvete aqui no calçadão, ao ar livre. Sem dúvida alguma, isso é muito melhor”, avaliou.
Andrea e Maria da Silva, ambas professoras, destacaram a praticidade da guloseima: “É mais prático e mais rápido de ser servido. Não tem como não tomar um sorvete desses”, afirmaram.