Feliz e em paz

O poeta místico Mevlana Jalaluddin Rumi,admirado por grandes pensadores e mestres iluminados,dizia que cada ser humano tem um jardim delicado dentro de si.Mas,para descobri-lo é preciso que sejamos atentos à nossa realidade interior,auxiliados pela prática da meditação e não escravos da natureza exterior. Seria como fecharmos as janelas da casa num momento de chuva forte, de sol abrasador. A chuva e sol ficam lá fora e nós temos, com essa iniciativa, mais tempo para conviver com a calmaria da solidão.Mas, quem segue nos dias atuais a orientação do poeta Rumi? O que se vê é exatamente o contrário. Cada vez menos pessoas praticam o exercicio da interiorização, caminho para um êxtase que nenhuma recompensa pode igualar.Andando nas ruas,especialmente neste dezembro,noto que as pessoas estão nervosas e irritadiças.Não sabem exatamente o que desejam.Andam para todos os lados,como baratas tontas,como se tivessem os nervos ligados na rede elétrica.E não tem sequer paciencia para permitir que outra pessoa mais calma,mais equilibrada,ande no seu rítmo nas calçadas.Investem furiosamente sobre o espaço alheio como se estivessem a caminho de um hospital para estancar o sangue de um ferimento grave.Eu penso em Rumi e me sinto como se fosse um ser de outro planeta.Não tenho pressa,não disputo corrida com ninguem e me sinto preparado para viver o autentico espírito natalino,feliz e em paz.
Planeta Terra
Mas, nestes dias que antecedem o Natal,tambem presto muita atenção no que os homens dizem e fazem em relação ao planeta terra.E o meu sentimento é de pessimismo crescente.Estamos marchando desatinadamente para grandes tragédias, provocadas pela destruição sistemática do meio ambiente.O motor-serra, com mais velocidade e o machado,com sua persistencia histórica,continuam derrubando árvores em todos os continentes.Os oceanos,rios, e lagos estão cada vez mais poluidos.E como comnsequencia dessa insanidade, crescem os registros de alagamentos, enxurradas e inundações, com a destruição de vidas e de casas nos quatro cantos do mundo.E, na cidades, poucos se apercebem que é indispensável separar o lixo e acondicioná-lo em sacos apropriados. O que sempore vejo,inclusive em paradas de ônibus,é a mais absurda irresponsabilidade no trato com o lixo produzido por nós mesmos.Não há um espaço onde não se veja uma garrafa jogada no chão,um toco de cigarro,uma caixa de papelão rasgada, um cartaz de propaganda colado em local indevido.Se não conseguimos zelar pela paisagem que nos cerca,qual será o nosso comprometimento com a salvação do planeta,que a cada ano mostra sinais mais fortes da sua reação furiosa? Nosso consagrado modo de viver já não serve,mas relutamos em modificá-lo,ao menos no âmbito da nossa influencia

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