Caminhada Binacional pela luta contra violência

Manifestação mobiliza as cidades irmãs para o enfretamento a violência à mulher

Concentração na Praça Artigas para a Caminhada Binacional

No domingo aconteceu o dia Internacional para a eliminação da violência contra as mulheres e na Fronteira da Paz (Livramento-Rivera) a data foi marcada pela Caminhada Binacional Contra Violência da Mulher, idealizada por várias instituições de Livramento e Rivera.

No final da caminhada foi realizado um minuto de silêncio para lembrar as vítimas de violênica

No final da tarde,a manifestação começou na Praça Artigas (Uruguai) e teve seu fim no Parque Internacional, onde os participantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem atodas vítimas de violência. Também, foi recorrente a lembrança de Fernanda Camila Alves, que foi baleada, no Pronto-Socorro de Livramento, pelo ex-marido no último dia 23.

 

 

 

 

 

 

A professora Alcione Maschio, do Instituto Federal Sul-rio-grandense, falou sobre o Projeto Binacional Mulheres Mil, que oferece apoio para as mulheres em situação de vulnerabilidade social e diz: “disponibilizamos oficinas e cursos profissionalizantes. Através dos encontros essas mulheres tem contato com a cidadania, direitos da mulher, saúde e educação. Essas ideias proporcionam a independência e liberdade delas”.

 

 

 

Para Márcia Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência da Mulher, “a caminhada serviu de alerta para a sociedade, pois ela mostra a importância da reflexão para percebermos essa violência que surge pela falta de valores e pelo reforço do machismo, muitas vezes incentivado em casa pelas próprias mulheres”.

 

 

A socióloga Marieli Vargas, do Mides (Ministério de Desenvolvimento Social do Uruguai) ressaltou que “a caminhada atenta para os cuidados das vítimas em zona de fronteira, as quais vivem situações únicas” e diz: “o tema da violência não é apenas assunto de mulheres e sim de cidadãos”.

 

 

Lucía Valdivia, uma das participantes do Projeto Mulheres Mil, levou seus filhos para a caminhada e diz: “nos encontros criamos amizades, temos muitas companheiras do Brasil e do Uruguai para conversar, dar risadas e trocar experiências. Lá nos ensinam a ver as coisas com outros olhos, nos ajudam a ampliar nossos horizontes”.

 

 

 

Manifestantes caminham até ao Parque Internacional

 

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