II Simpósio da Urcamp encerra ciclo de palestras

Encontro reuniu grande público no clube Comercial e no campusda Universidade

Bia Brochado, uma das palestrantes do evento

Em três dias, o II Simpósio Interdisciplinar da Urcamp, ocorrido de 7 a 9 de novembro, contemplou assuntos como segurança pública da Fronteira, educação, adolescentes infratores, coaching, entre outros. Na última palestra, o público assistiu a uma completa explicação sobre o novo Código Florestal, sancionado pela Presidente da República no mês de outubro. Entre os

Expressivo público acompanhou as palestras proferidas nos três dias

integrantes da plateia estavam alunos, professores e a comunidade em geral que demonstraram que Sustentabilidade e Desenvolvimento são temas que devem ir além da pesquisa acadêmica e se estender para a prática da sociedade. A família Aprato foi um dos exemplos da integração que os organizadores do Simpósio projetavam. O acadêmico do curso de Sistemas de Informação, Bruno Aprato, e sua mãe, Sílvia Apratoprestigiaram a palestra “O Novo Código Florestal e seus Impactos”, realizada na última noite pelo assessor técnico da Farsul, Eduardo Condoreli. “Eu vim em duas palestras do Simpósio para me atualizar e pude ver que a cidade está se envolvendo, mudando, evoluindo”, constatou Sílvia. A santanense se referia ao cenário apresentado desde a primeira palestra, quando a segurança pública foi discutida em um Painel composto pelos principais representantes das entidades policiais do Brasil e do Uruguai, entre eles: HeribertoFagundez, Polícia de Rivera; Dr. Régis André Limana, Polícia Rodoviária Federal; Dr. Eduardo Finn, Polícia Civil; Capitão Moura, Brigada Militar; Dr. Gustavo Schneider, Polícia Federal; e Coronel Rizzo Ribeiro, exército brasileiro. Para uma platéia de mais de 300 pessoas, em mais de duas horas, diversos tópicos foram discutidos pelos integrantes da mesa por meio de perguntas previamente estabelecidas pelos alunos do curso de direito da Urcamp. Ao abordar o problema do tráfico de drogas, o representante da Polícia Federal, Dr. Gustavo Schneider, foi enfático ao dizer que esse não é um problema apenas da polícia, mas de toda a sociedade. “A discussão foi ótima. Eu fiquei surpreso em conhecer a realidade apresentada pelo Capitão Moura da Brigada Militar sobre a diminuição do efetivo que atua na cidade”, destacou o professor do curso de Sistemas de Informação Eduardo Bueno Simões Pires.

Em evidência o processo de coaching

Promotor Marcelo Gonzaga

Já a segunda noite dessa edição do Simpósio teve um caráter multidisciplinar. Entre os assuntos, o tema atual “O Processo de Coaching como Ferramenta nas Empresas Sustentáveis”, ministrada por Beatriz Brochado, encantou estudantes e professoras dos cursos de Administração, Sistemas de Informação e Engenharia Civil. “Nas palestras e oficinas realizadas, identificamos as principais demandas da comunidade sobre os assuntos tratados. Agora encaminharemos os temas para serem aprofundados nas pesquisas dos universitários como forma de contribuir para o desenvolvimento local”, explicou a pró-reitora Iara Lappe.

Ao final do encontro, perguntas contemplaram as aplicações da lei em caso de queimadas, reserva legal e uma questão sobre o ponto de equilíbrio entre preservação e expansão das áreas agricultáveis fomentou ainda mais a reflexão sobre o assunto. No encerramento do II Simpósio, a pró-reitora do campus de Sant`Ana do Livramento, agradeceu a participação do público e lembrou que também por meio dessas atividades abertas à comunidade, a universidade cumpre a sua missão de auxiliar no desenvolvimento sustentável da sociedade na qual está inserida.

O evento foi realizado no salão Plaza Verde do Clube Comercial e no Campus da Universidade em Sant`Ana do Livramento e contou com o apoio do Hotel Plaza Verde, Jornal A Platéia, RCC FM, Banrisul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Governo Federal. 

 

Eduardo Candoreli falou sobre o novo Código Florestal aos presentes

Código FLorestal

Para a última noite, foi reservado um assunto que inquieta os produtores rurais: o novo Código Florestal. Esmiuçado pelo representante da Farsul Eduardo Condoreli, o tema foi trazido para esclarecer as mudanças que devem afetar 38,7 % do território nacional pertencentes a propriedades privadas em áreas rurais brasileiras. Conforme o zootecnista, poucos sabem que a nova lei ainda se aplica à vegetação e às fontes de água existente em áreas urbanas. “Essa lei é mais adequada a um país que precisa não só pensar em meio ambiente, mas também buscar a estabilidade financeira”, enfatizou o palestrante ao salientar que a atividade agropecuária pode não ser a responsável pela maior receita do país, mas garante o saldo positivo da balança comercial.

 

 

 

 

 

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