HONESTIDADE BRASILEIRA 

Semanas atrás o avante alemão Miroslav Klose, que joga na Lazio, fez um gol com a mão e avisou o árbitro da partida, uma vez que este não havia visto a irregularidade e já estava validando o gol. Claro que no Brasil, país exemplo da honestidade mundial, Klose seria chamado de trouxa ou babaca. Domingo, o centroavante Barcos, do Palmeiras, fez um gol com a mão e a anulação provocou a maior confusão. A diretoria do Palmeiras pensa inclusive em pedir a anulação do jogo, alegando que o árbitro foi avisado por alguém que teria visto o lance pela televisão. Prova deste fato? Nenhuma. Um país é subdesenvolvido e de terceiro-mundo, fundamentalmente pela mentalidade e nível de educação do seu povo. 

POR FALAR NISSO… 

Até o jogo ser reiniciado, o árbitro pode voltar atrás de sua decisão quantas vezes achar necessário. Esta decisão deve ser baseada unicamente na informação dos componentes da equipe de arbitragem (auxiliares, árbitros-assistentes ou quarto-árbitro), sendo vedado o uso de recursos externos, como por exemplo, a televisão. Jean Pierre Gonçalves, que era o quarto-árbitro, declarou que ele viu a mão de Barcos e avisou o árbitro da partida sobre a irregularidade. Ponto final. Chance zero do jogo ser anulado. Em tempo: discute-se intensamente o tema periférico, ou seja, a origem da informação e ignora-se o principal: gol com a mão não vale e foi corretamente anulado. 

FADIGA TRICOLOR 

Jogador de futebol chega ao final da temporada com nível de cansaço que envolve muitas variáveis: número de jogos, quantidade de viagens, biótipo individual, capacidade de recuperação e principalmente, excessos fora de campo. Esta última foge ao controle do clube e depende unicamente do profissionalismo de cada um. De qualquer forma, não aceito a desculpa da “fadiga”, usada por Luxemburgo, para justificar eventuais tropeços. Desde o início do ano todos sabem a carga de compromissos que terão ao longo da temporada. É uma questão de planejamento e montagem de grupo, pois o desgaste pega todos os clubes indistintamente. 

A PROPÓSITO… 

Os cartolas reclamam do calendário do futebol brasileiro, mas não abrem mão de disputar tudo o quando é campeonato que aparece pela frente. Ninguém é obrigado a participar de um campeonato deficitário e que serve apenas para desgastar o elenco. A escolha é livre e deve ser feita com inteligência. Agora, ruim mesmo é não ter competição alguma para disputar e ainda precisar sair em busca de recursos para pagar jogadores e funcionários ao final de cada mês. Reclamam de barriga cheia.

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