Direção do Comut recebe Prefeito Municipal para debater a ciclovia
Encontro contou, ainda, com a presença de representante de comerciantes da João Pessoa
Prefeito, ao centro, ouviu reivindicações e propôs soluções para a questão debatida
Sobre a vistoria dos ônibus, os quais, segundo denúncias de usuários, apresentam riscos aos passageiros, Sória destacou que as vistorias já iniciaram pela secretaria de transportes.
Ciclovia
Já para o segundo tema da reunião, estiveram presentes os vereadores Claudio Coronel, Carine Frassoni e também um grupo de comerciantes da avenida João Pessoa e Tamandaré. Em pauta, a ciclovia das avenidas João Pessoa e Tamandaré. A alegação dos mesmos é o prejuizo resultante da falta de locais para estacionar junto a seus estabelecimentos comerciais, tanto para compradores, como para carga e descarga de mercadorias. “Nós propusemos algumas alternativas ali, e para tanto chamamos o engenheiro da Secretaria do Planejamento Miguel Pereira, para fazer uma análise do local para poder viabilizar este pedido deles. Esta foi uma das sugestões que se fez, e a outra questão foi a solicitação ao prefeito de uma reunião com a junta, para tentar outra alternativa. Para os empresários não existe meio termo, eles querem que tire a ciclovia dali, mas para nós isso é inviável, pois isso é uma questão legal, que faz parte do projeto de recuperação da via. Se for retirada a ciclovia, o projeto não poderá ser dado por concluído”, comenta Sória.
Já o Diretor Municipal de Trânsito, Adroaldo Barreto, destacou que o projeto da ciclovia está atrelado ao projeto da pavimentação das avenidas João Pessoa e Tamandaré e seguindo emenda parlamentar, sendo elaborado junto à Secretaria de Planejamento. “A pavimentação contempla a ciclovia, e o projeto está em andamento e deve ser concluído em setembro. Após a conclusão, como parte dos trâmites legais, será feita a vistoria pelo representante da Caixa Econômica Federal para dar o ‘Ok’ da obra, e obrigatoriamente tem que constar na conclusão do projeto, a ciclovia. Isso é uma condição em que não cabe discussão. Outro fato que se deve destacar é que os comerciantes pediram, se houvesse a possibilidade enquanto está em andamento a obra, de liberar o estacionamento. Isto é inviável porque não tem como liberar o estacionamento na ciclovia, pois fere o estatuto do trânsito brasileiro”, destaca.
Comprometimento
Sória acrescenta que houve um comprometimento que, depois de concluída a execução da obra, tente se buscar alguma alternativa, mas por enquanto o projeto não poderá sofrer alterações. “Qualquer outra forma de alteração proposta pelos comerciantes, só após para a gente retomar a discussão, enquanto estiver em andamento não tem como”.
Estacionamento
Uma proposta inicial do Comut era no sentido de que o estacionamento no local se tornasse oblíquo. Mas para tanto deve ser feito um estudo técnico do local. Isso no lado direito, sentido centro- -bairro, não no lado da ciclovia. “A gente está fazendo esta divulgação, enquanto conselho, porque queremos que as pessoas participem das nossas reuniões, opinem, para que se busque soluções e alternativas a partir destas reuniões. É preciso que se busque este diálogo para que haja bom senso em futuras decisões”.
Barreto destacou a importância do Comut nesta questão. Segundo ele, há hoje na cidade vários conselhos, e havia a dúvida sobre a atuação destas entidades. “Nós nos reunimos de 15 em 15 dias junto à sede do Núcleo de Estudos Fronteiriços da UFPel, e a importância da participação da comunidade tem sido muito importante. Na reunião que debateu em específico a ciclovia, tivemos a presença expressiva de comerciantes envolvidos na questão. Lógico que estavam defendendo seus interesses, mas foram lá, buscaram participar dos debates e é isso que queremos da comunidade, uma participação ativa em nossas reuniões, e dos demais conselhos formalizados na nossa cidade”.
Estacionamento
O presidente do Comut falou também sobre uma proposta que deve ser apresentada em breve, sobre a questão do estacionamento nas duas ruas centrais da cidade, Rivadávia Corrêa e Andradas. “Não colocamos ainda em discussão, mas devemos apresentar em breve uma alternativa para a falta de estacionamento no centro da cidade”, finaliza Marcos Sória.
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