Comissão do Senado aprova criação de lojas francas em cidades-gêmeas

Frederico Antunes, Ana Amélia e Pedro Simon

A Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE) aprovou, na quinta-feira (14), o parecer favorável do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR) à instalação de lojas francas em cidades-gêmeas de fronteira, prevista em Projeto de Lei já aprovado na Câmara dos Deputados. Para o Coordenador do Grupo de Trabalho para assuntos de Fronteira e Mercosul da Unale, deputado Frederico Antunes (PP), que foi um dos defensores da iniciativa, trata-se de mais um passo na direção do resgate do potencial econômico da Fronteira Oeste do Estado: “Graças à mobilização dos mais diversos segmentos das comunidades beneficiadas, aliada ao esforço das lideranças políticas, em especial o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, o Coordenador da Bancada Gaúcha, deputado Renato Moling, e os senadores Ana Amélia (PP/RS) e Pedro Simon (PMDB/RS), já é possível vislumbrar um desfecho positivo, que representará o fortalecimento da economia de diversas comunidades”, afirmou o progressista.

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1 Comentário

  1. Flavio MPinto

    FREESHOPS EM LIVRAMENTO?
    FlávioMPinto
    Os argentinos devem estar felizes por poderem contar com mais uma opção de compras baratas na fronteira com o Brasil a partir da aprovação no Congresso brasileiro.
    Quem não deve estar feliz é o mercado dos freeshops uruguaios por poder vislumbrar efetivamente, e pela primeira vez, uma concorrência dos brasileiros. Mas uma concorrência saudável, visto que será institucional.
    Os brasileiros que compram no Uruguai poderão ser também beneficiados à medida que essa concorrência por clientes, notadamente argentinos, poderá atingi-los. Assim como outros povos/países limítrofes, como Paraguai. Este , talvez, seja o mais duramente atingido considerando que os produtos, á semelhança dos freeshops uruguaios, sejam efetivamente originais e de boa qualidade.
    Só esquecem, os propositores do livre comércio no lado brasileiro, que o público que mais compra são os brasileiros por terem moeda forte no presente e sem perspectiva de melhoras econômicas no lado argentino e uruguaio e até no paraguaio.
    O raio de ação dos freeshops na fronteira brasileira talvez atinja um público muito maior do que se imagina e redesenhe o comércio do varejo em toda fronteira sul da América do Sul, considerando que passarão a ser comercializados mais uma gama de produtos confiáveis.
    Vemos, portanto, que numa simples análise, sucinta até, onde pode alcançar o comércio dos quase aprovados freeshops na linha de fronteira do Brasil com outros países no sul do país.
    Com certeza, os propositores da área de freeshops no Brasil atiraram no que viram e acertarão o que não viram.
    Acredito que lucrarão todos. Num feliz final de negócio bem sucedido.

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