Atrás do palco, as cenas de um festival que quase ninguém consegue ver

Presentes entregues aos visitantes, conversas ao pé do ouvido na trama de gravações, participações futuras em discos e a defesa da cultura do Rio Grande do Sul

Um festival que poucos veem. Nos bastidores da 12ª edição do Festival de Fronteira Um Canto Para Martin Fierro, cenas que um grupo seleto de pessoas consegue ter a possibilidade de presenciar, seja na preparação de músicos ou nas conversas educadas e de alto nível, que traçam planos para o futuro da cultura do Rio Grande do Sul, e no caso do evento recém findado, de Sant’Ana do Livramento. Para o intérprete Jairo Lambari Fernandes, o momento que precedeu o show do cantor Sergio Reis serviu para o acerto dos detalhes que envolvem o novo CD de um dos mais importantes nomes do nativismo gaúcho. “Sergio Reis é um grande homem, por sua generosidade e disponibilidade de abrir portas àqueles que estão trilhando seu caminho pela estrada da música”, disse Jairo.

Martin Fierro de mão em mão

Ao ilustre visitante, enquanto este se preparava para realizar um dos shows que acabou se confirmando como um dos maiores da história de Sant’Ana do Livramento pela participação entusiasmada do público, o Prefeito Wainer Machado aproveitou para brindar Sergio Reis com um exemplar da obra que serviu de inspiração e que empresta parte de seu nome para o festival santanense. O livro O Gaúcho Martin Fierro foi entregue ainda no camarim a Sergio Reis pelo Prefeito Wainer, que explicou ao artista a importância da obra para a cultura, não apenas do Rio Grande do Sul, mas dos povos que habitam também o Uruguai e a Argentina. “Esse trabalho teve o início de sua escrita aqui em Livramento, e às tuas mãos passo um exemplar que simboliza um pouco do modo de ser e viver do povo gaúcho”, disse Wainer. Atento ao presente que acabara de receber, Sergio Reis se disse encantado e prometeu mergulhar nas páginas do livro para absorver um pouco mais da cultura do Rio Grande do Sul.

Em nome da cultura

A 12ª edição do Martin Fierro e a 1ª edição do Festival de Música e Dança do Mercosul permitiram ainda, nos seus bastidores, o flagrante da conversa de elevado nível entre dois dos maiores defensores da cultura do Rio Grande do Sul. O presidente da Coordenadoria Municipal de Tradicionalismo, Sergio Munhoz, e o presidente da Associação Santanense de Tradicionalismo, Rui Rodrigues, mantiveram breves conversas, não raras, nos bastidores do evento.

Cleizer Maciel

cleizermaciel@jornalaplateia.com

.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.