Aborto, um crime hediondo

“Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é início da vida. Daí para frente, qualquer métodos artificial para destruí-la é um assassinato. Não há diferença entre a pessoa que você era no momento da fecundação do óvulo de sua mãe a a pessoa que você é hoje”.

Esta afirmação é de Jerôme Jean Louis Marie Lejeune (1926-1994), médico e cientista francês, descobridor da anomalia cromossômica responsável pela Síndrome de Down. Ele acreditava que qualquer avanço rumo à cura de uma doença cromossômica permitiria igualmente curar outras doenças. Mas, infelizmente, ele percebeu que seu trabalho era utilizado para fins que ele desaprovava: a descoberta precoce de ambriões portadores de doenças, a fim de facilitar a interrupção da gravidez.

O pesquisador passa a defender publicamente as crianças doentes, da concepção ao fim natural da vida, engajando-se na luta contra o aborto e contra a “mifepristóse” (RU486), uma pílula abortiva, que ele qualifica como o “primeiro pesticida humano”.

Desde a concepção o óvulo já tem as características genéticas exclusivas da espécie humana, que lhe conferem uma identidade única, presente em todas as células de seu corpo e que o acompanhamento até o fim da vida.

Pelas leis da natureza, o bebê no ventre materno tem direito à vida e ninguém pode tirar dele esse direito: nem sua mãe, nem seu pai, nem qualquer outra pessoa ou grupo, nem a vontade popular.

Fazer o aborto em caso de risco de vida da mãe não a beneficia em nada; pelo contrário, a faz sofrer muito mais, sobretudo psicológicamente, com a morte do bebê. Nos casos de gravidez de alto-risco, os médicos devem fazer todos os esforços para tentar salvar a vida da gestante e também do bebê, pois a vida de ambos é igualmente importante!

Se a mulher foi sexualmente violentada e a gravidez é resultado de estupro, essa mulher deve ser acompanhada psicologicamente por seus familiares e amigos, e também pelo estado, e seu bebê deve ser igualmente protegido, pois ele é inocente. Quem deve ser punido é o estuprador, não o bebê!

As conseqüências de um aborto para a mulher são graves.

Pode ocorrer perfuração uterina, hemorragia uterina grave, infecção, placenta previa, futura gravidez ectópica (nas trompas), parto prematuro, depressão grave, sentimento de culpa, pesadelos recorrentes, tendência ao suicídio, esterilidade, dentre outros.

No Brasil, os defensores da legalização do aborto mentem. Uma das mentiras que dizem é a de que “mais de 300 mil mulheres morrem anualmente no Brasil vítimas do aborto clandestno”. Porém, os dados a seguir não confirmam isso!

Podemos perceber que o número de mães que morrem, vítimas de abordo não provocados , é menor. Dá para pensar que, apesar da perda involuntária do bebê, a natureza tem mais poder e força para proteger essas mães.

Os dados do aborto sempre foram um problema. Em 7 de março de 1989, causou espanto a reportagem “Brasil tem mais abortos do que nascimentos”, publicada no “Jornal do Brasil”. Dizia: “O número de abortos no Brasil é maior do que o de nascimentos. Os números são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e aponta cerca de 3 milhões de interrupções da gravidez anuais no país contra apenas 2.779 milhões de registros de nascimento, em 1986. A estimativa da OMS, apresentada no ano passado na Suíça, põe o Brasil como primeiro do mundo em matéria de aborto”.

Intrigada, a pediatra e sanitarista Zilda Arns (1934-2010), fundadora da Pastoral da Criança, escreveu para a regional da OMS, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Na resposta que recebeu, uma surpresa: “A OMS e a Opas não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil.

O Movimento em Defesa da Vida, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, assim se pronuncia: “É lamentável que alquns deputados façam tanto esforço para conceder a pais e mães o direito (que na verdade eles nem querem) de matarem seus próprios filhos: os brasileirinhos que – se infelizmente aprovado qualquer projeto de legalização do aborto – jamais teriam direito à saúde, educação, moradia, cidadania, ou a qualquer outra coisa, porque lhes teria sido negado o mais fundamental de todos os direitos: o de Viver”.

“Tentar solucionar os milhares de abortos clandestinos realizados a cada ano no país com a legalização do aborto é uma ação paliativa, que apontaria o fracasso da sociedade nas áreas da saúde, da educação, da cidadania e, em especial, daqueles que são responsáveis pela legalização no país”. (Zilda Arns).

Cassio Abreu
Jornalista

 

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