JÉRÔME VALCKE TINHA RAZÃO

Bastou um simplório “chute nos traseiros” para que as autoridades brasileiras se dignassem a tomar as providências solicitadas pela FIFA. Nada diferente do que foi assinado no Caderno de Encargos pelo ex-presidente Lula. Ou seja: o secretário geral da FIFA estava coberto de razão. Ele sabe, tanto quanto nós, que se deixar as coisas correrem soltas no Brasil, nada funciona. Até a badalada liberação de bebida alcoólica nos estádios será aceita, na medida em que duvido que algum governador venha a ter “cabelo no peito” para não assinar esta liberação. Ainda mais em ano de eleição.

MANO: PEDE PARA SAIR

Mano Meneses tem mercado em qualquer grande clube do Brasil. Não precisa se submeter ao achincalhe das declarações do atual presidente da CBF, José Mara Marin, cujo conteúdo tem como objetivo fragilizar a autoridade do treinador. Se já era inaceitável a exigência pública de conhecer a relação dos convocados antes de sua divulgação, querer influir na decisão do técnico é o máximo em falta de respeito e consideração.

MANO: PEDE PARA SAIR -2

Marin declarou com todas as letras que pretende monitorar a lista de convocados para os Jogos Olímpicos de Londres, “para evitar que atletas desconhecidos estejam presentes”. E arrematou: “Não adianta me dizer que jogador tal está estourando num campeonato totalmente desconhecido. Sou do meio. Conheço todos os truques”. Ou seja, ainda colocou em dúvida a honorabilidade do técnico da Seleção Brasileira. Só não entende o recado quem não quer.

GRÊMIO FOI ASSUSTADOR

Mesmo classificado para as quartas-de-final da Copa do Brasil, o futebol apresentado contra um time de reservas do Fortaleza foi de deixar o torcedor em prantos. O próximo adversário sai do confronto entre Bahia x Portuguesa e caso vá em frente, Palmeiras ou Atlético-PR na semi-final. Resumo: o caminho até a decisão não é difícil. O mais difícil é o time engrenar, apresentar um mínimo de padrão de jogo, mesmo com as limitações técnicas da maioria dos jogadores. Eu sei que não existe omelete sem ovos, mas dá para Luxemburgo fazer um “revirado” para quebrar o galho com o que tem em mãos.

INTER OU FLUMINENSE?

Escrevo coluna obviamente antes de saber o resultado do jogo no Rio de Janeiro. A única coisa que sei é que nenhum dos dois, independentemente do vencedor, terá vida fácil na próxima fase da Copa Libertadores. O Boca Juniors vem aí, depois de eliminar o Unión Espanhola, na casa do adversário. Não é o temível Boca de outrora, Riquelme está seis anos mais velho, mas não desaprendeu a jogar, e ainda tem a mística da camisa e do Estádio La Bombonera que ainda assusta os adversários. A verdade é que Libertadores começa nas oitavas-de-final. Fase de grupos é “engana-bobo”.

 

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