Comerciária assassinada na Bela Vista registrou boletim de ameaça em junho
Polícia continua investigando o caso, mas ainda não tem suspeitos. Filha da vítima já prestou depoimento na Delegacia
A Polícia Civil continuava até sexta-feira à tarde sem um principal suspeito do assassinato da comerciária Simone Aranda Boazan, de 25 anos, que foi executada a tiros, dentro da própria residência, na rua Lourenço Serafim Amestoy, no bairro Bela Vista, durante a madrugada de quinta-feira (18), em Sant’Ana do Livramento.
A expectativa dos investigadores era com relação ao teor do depoimento da filha da vítima, de oito anos de idade, que estava na casa na hora do homicídio. A menina foi ouvida no fim da tarde da mesma quinta-feira (18), mas o depoimento acabou rendendo poucas informações, além das já existentes, tendo em vista que a criança ainda estava muito abalada com a tragédia. Com base nas informações que foram apuradas até o momento pela Polícia Civil, a vítima foi alvejada na cabeça e no tórax, com quatro disparos de arma de fogo, possivelmente calibre .38.
Teriam participado da execução, pelo menos, dois elementos. O executor poderia estar usando uma “touca ninja”, cor vermelha, a qual foi encontrada na entrada da casa da vítima, durante levantamento pericial do IGP.
Homicídio
Ainda conforme as investigações, naquela noite estiveram na casa de Simone dois homens, os quais saíram antes do crime. No início da madrugada, quando já estava deitada, a comerciária teria ouvido batidas na porta, quando foi anunciado que seria a Polícia. Ao verificar o que estava ocorrendo, a porta foi arrombada e a vítima foi alvejada com quatro tiros, em cima da cama.
Desespero
A criança de oitos anos teria acordado neste momento e, diante da situação, saiu de casa na tentativa de buscar ajuda na vizinhança, mas não foi atendida. Então ela teria voltado para dentro de casa e se resguardado em um sofá, junto com seus animais de estimação (gatos), onde teria adormecido novamente, a poucos metros do corpo de sua mãe.
Ao amanhecer, a criança pegou o telefone e realizou as ligações para sua avó e para um motoboy, o qual estava acostumado a levá-la para a escola em Rivera, tendo a partir deste momento ocorrido o comunicado para a Brigada Militar a respeito do assassinato.
Ameaça
Simone Aranda Boazan, que possuía dupla nacionalidade, já tinha registrado ocorrência de ameaça na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), no mês de junho deste ano. Na oportunidade, ela tinha relatado que vinha tendo problemas há cerca de um ano, com um indivíduo, o qual foi nominado no boletim policial.
Segundo a ocorrência, o acusado teria tido uma briga com o marido de Simone e desde de então, teria passado a perturbá–la. A vítima destacava que tal indivíduo passava várias vezes na frente de sua residência de motocicleta e a olhava de forma ameaçadora. Ela também destacou que no dia 25 de junho, ao encontrar o acusado na avenida Almirante Tamandaré, região central da cidade, ele teria lhe segurado pelo braço e feito a ameaça de que iria colocar fogo em sua residência.
Simone não informou maiores dados sobre o acusado na ocorrência, mas destacou que ele morava em Rivera, no Uruguai.
gostaria de saber como anda as investigaçoes deste caso ,vai ficar por isto mesmo,ou apolicias ai em livramento nao esta conseguindo solucionar os crimes.
E ai!Mais um crime vai ficar impune?Assim não da,vão atras desse assassino minha gente!!!!Cadê os homens da lei????
Lamentável, meu bairro sempre foi um lugar tranquilo para se viver.
Ocorrencias d ameacas deveriam ser levadas mais a serio pela policia por q a policia tem o costume d tomar uma providencia so qndo matam alguem.
se ela tinha feito ocorrençia porque nao vao investigar esta pessoa que estava lhe ameaçando
santana do livramento esta virando terra sem lei. vem gente de todos os lados roubam matam e nada. justiça.
autoridades façam cumprir as leis e a justiça ja. ha e tem que ter pena de morte para os assassinos.
tem que ir atras deste assassino nao podem deixar assim