UM CARIOCA SANTANENSE

O Vinicius de Moraes escreveu, num verso célebre. que a vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros em noissa passagem pela terra. No meu caso ignoro os desencontros, principalmente os que aumentam as dores do meu coração. Mas os encontros do cotidiano, onde quer que ocorram, me fazem um bem danado. Principalmente os quew colocam na minha frente pessoas que, por uma razão outra, integram o precioso acervo das minhas amizades. Pois, na quarta-feira á tarde, estav conversando com amigos numa banca de jornal, no centro de Porto Alegre, quando tive minha atenção despertada pelo sr. que estava a um passo de min, acompanhado da esposa, com a visivel intenção de conversar. Depois de rápida identificação visual, me apercebi de estava diante de um amigo que eu não via há muito tempo.

Passaram os anos, mas não mudou muito a fisionomia do Walmir Pacheco Lopes, o Walmir, excelente jogador que vi atuando com a camisa do 14 de julhom principalmente, mas tambem do Grêmio Santanense, nos anos 60 quando eu tambem vivia uma fase total encantamento com o futebol, na condição de juvenil e aspirante , dentro das quatro linhas. Walmir, carioca de Guapinimirim. nascido em 1935, é um dos casos mais bonitos que comheço de amor por sua terra adotiva, o Rio Grande do Sul. Depois de ter começado a carreira profisional na equipe juvenil do Vasco da Gama e conquistado o titulo de campeão carioca em 1956, no time principal, Walmir transferiou-se para o Pelotas participou de outra conquista que até hoje orgulha seus torcedores: o super-tri campeão da cidade, no ano em que o clube comemorou seu ciquentenário. Para quem gosta de história, o time do Pelotas tinha naquele momento de glória, a seguinte formação: Oscar, Duartinho e duarte;Cascudo,Cleo e Jari;Bedeu, Darci,Walmir,Nei e Deraldo.

CRAQUES DO PASSADO

Ao fixar residencia em Santana do Livramento, no ano de 1960, o meia-direita carioca provavelmente tomou muita água no registro, por que permaneceu morando na cidade, onde criou seus três filhos e conquistou inumeros amigos e admiradores. Embora viage a passeio seguidamente, walmir não aceita nem como hipótese a idéia de morar em outra cidade. Está enraizado no chão de Livramento, onde atuou no lado de muitos jogadores consagrados como o Luiz Carlos Motorzinho, seu vizinho nas proximidades do prédio da nossa saudosa Cervejaria Gazapina, Prometi que irei visitá-lo brevemente para tomarmos umas e outras vendo as brasas deixarem no ponto um churrasco bem caprichado. E se noisso encontro for reforçado nos seus laços afetivos por musica de boa qualidade, com a interpretação de artistas da terra, melhor ainda. O Walmir, como tantos outros jogadores, é um elo vivo que aproxima a história do futebol pelotense e santanense. Quantos jogadores notáveis nascidos em pelotas E livramento jogaram em clubes das duas cidades. Walmir nasceu no Rio de Janeiro mas pode dar um belo testemunho desse intercambio de talento. Entre tantas boas notícias que o Valmir me paasou, guardei, sobretudo, a de que o goleiro Oscar Urruty ainda vive com bastante saúde em Pelotas. Foi um goleiraço, apesar de não ter o porte avantajado. Walmir, Urruty e outros craques do passado estão nas páginas do livro Oficial do Centenário do Esporte Clube Pelotas, comemorado em 2008, que tenho em maõs. Uma verdadeira Preciosidade.

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