Dois novos poços do Dae devem estar operantes em até dez dias

Obras devem amenizar situação de falta de água em vários pontos da cidade,diminuindo as suspensões de abastecimento como as ocorridas nos últimos meses

Trabalhos realizados no interior do DAE devem ser concluídos em poucos dias

Duas novas obras que devem amenizar a questão do abastecimento de água em pontos críticos da cidade devem estar concluídas em poucos dias, é o que afirma o Diretor Administrativo do DAE, Francisco Ferrão. Para ele, o bom tempo colaborou para o andamento das atividades de perfuração do solo.

O primeiro dos poços, que está sendo executado dentro do pátio da própria autarquia, deve estar concluído até a próxima sexta-feira. O processo de perfuração encontra-se em fase final de execução.

Na manhã de hoje, técnicos vindos de São Paulo devem fazer a perfilagem do poço, ou seja, filmar todo o interior da perfuração e determinar em que altura está cada tipo de solo, como argila, arenito entre outros, para posteriormente fazerem o revestimento das paredes internas do poço e até sexta-feira instalar a tubulação e a bomba, quando será feita a decantação da àgua. Com a realização dos testes químicos e bateriológicos, serão finalizadas as atividades de avaliação da água e posteriormente a mesma estará liberada.

Perfuração no Wilson iniciou na tarde de ontem, e deve ser concluída na próxima terça-feira

Andamento

Ferrão destaca que a primeira fase de obras está praticamente concluída e o novo poço, no parque São José, já começou a ser perfurado.

A Plateia – Quando devem ser concluídas as obras?

Ferrão - “Acredito que este segundo poço, na segunda ou terça-feira, esteja concluído. Já na próxima semana, ficará pendente somente a parte elétrica do poço aqui no DAE e também a ligação do mesmo com o nosso reservatório central.

A Plateia – Em quanto tempo os poços estarão efetivamente trabalhando?

Ferrão – Acho que dentro de 15 dias ambos os poços deverão estar funcionando em sua totalidade e abastecendo as regiões prejudicadas com falta de àgua até o momento.

A Plateia – Quais carências devem ser supridas com a implantação dos poços?

Ferrão - O poço daqui do DAE, que deve suprir a demanda do centro, deve gerar em média 90 mil litros de água por hora, atendendo também as imediações da Urcamp até a Silveira Martins. Já o poço do Wilson deverá enviar direto para o reservatório a mesma quantidade de água do poço aqui do centro, 90 mil litros por hora.

A Plateia – Essas obras resolvem a questão do abastecimento?

Ferrão - Resolver propriamente dito, não resolve. Teríamos agora que construir reservatórios. Não adianta colocar só água na rede, pois se o consumo for muito pequeno, e a pressão muito grande, vai acabar estourando. Teremos, agora, que construir novos reservatórios, pois desta forma teremos, inclusive, economia de energia, pois as bombas só serão acionadas quando houver necessidade de bombear água. Mas isso deve ser feito futuramente, pois só o investimento nestes dois novos poços beiram a casa dos 500 mil reais. Com a previsão de arrecadação que está sendo lançado, agora com o reajuste de 30%, já temos que começar a pensar em suprir as necessidades da comunidade, pois é ela que está pagando na sua conta de água, por este serviço.

Ele finalizou destacando que cada administração da autarquia priorizou uma área de atuação: “Nós priorizamos a área de necessidade operacional, que é manter água e fazer com que o esgoto seja coletado e tratado, como o serviço que estamos realizando na João Manuel, que não recebia uma limpeza há quase vinte anos. Do local, tiramos quatro cargas de dejetos e de onde ainda devem sair pelo menos, outras oito”, finaliza.

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