Abraço ao Kenny

Conhecemo-nos há um bom tempo, Kenny Braga e eu.

Ele costuma lembrar o dia em que, no início dos anos 70, lá nos primórdios, portanto, de sua carreira profissional, bateu às portas do velho e bom Diário de Notícias e eu, diretor de redação do jornal, o acolhi.

Desde lá, encontro-o com regularidade na Feira do Livro de Porto Alegre. Esse nosso abraço fraterno ocorre ao menos uma vez por ano, o que é muito pouco para uma boa amizade.

Literatura e jornalismo estão no nosso sangue, e não nos falta assunto para a boa conversa, de preferência em alguma mesa de bar.

Fiquei feliz pelo Kenny quando li em A Platéia que ele seria homenageado, este ano, no carnaval de Livramento, pela Sociedade Recreativa Os Acadêmicos.

Se há alguém que merece todas as homenagens dessa cidade altiva e hospitaleira, esse alguém se chama Kenny Braga.

Além do seu Internacional, que ele defende com talento e com a alma, Kenny é capaz de brigar por sua terra natal. Livramento está nas suas melhores lembranças e ele as proclama sempre. Também isso nos irmana, pelo carinho que tenho por Marcelino Ramos, o lugar onde nasci.

Meu respeito a ti e à tua terra, Kenny, pela sensibilidade dos teus conterrâneos em reconhecer o quanto mereces. Santo de casa também faz milagres, sim.

Posso imaginar teu sorriso e tua felicidade neste final de semana. Não é uma das melhores coisas da vida sambar na avenida, em meio a lindas mulatas?

E pisando o chão onde, quando menino, sonhaste teus sonhos?

Um abraço fraterno, Kenny Braga, irmão de ideias e de sonhos.

Celito De Grandi*
* Jornalista, escritor, colunista de A Plateia.

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