Projeto de cidadania de moradores do bairro Wilson amplia atuação na comunidade

Integrantes do Reeducar promovem limpeza e pintura de acesso à escola Pacheco Prates

O projeto Reeducar, depois de ter desenvolvido a revitalização da área à volta da creche Dudú, no centro do bairro Wilsonm, foca agora suas ações na área externa e interna da Escola Pacheco Prates, uma das mais tradicionais daquela comunidade, já que o ano letivo no município está para começar. As atividades desenvolvidas no momento são a limpeza das ruas e meio-fio, remoção de macega e terra e branqueamento à base de cal, dando assim um aspecto de limpeza e bem-estar aos alunos daquela escola.

O coordenador do projeto Reeducar, Hermes Garcia, informa ainda que outras atividades já estão sendo programadas, a exemplo da recuperação e pavimentação da calçada que leva à escola, a pintura do muro e o ajardinamento do entorno do educadário, em uma parceria do projeto com a direção da escola Pacheco Prates. Segundo Hermes, o projeto tem basicamente esse foco endógeno, buscando o envolvimento da comunidade e resultado eficazes para os moradores do bairro. “As iniciativas construidas na base da sociedade, com a identidade da comunidade local, é que realmente são eficazes, pois são demandas legítimas elencadas pela própria vizinhança, e por isso ganham força na busca de soluções por parte das lideranças comunitárias”, defende.

Mudança de paradigmas

Para o líder comunitário, em seu sexto ano de atividades o projeto Reeducar vem mudando paradígmas culturais de omissão e submissão das comunidades periféricas, “geralmente esquecidas pelas autoridades e pela Administração Pública”. “Em um contexto de uma sociedade extremamente dinâmica e mutável, que cria a cada dia novas necessidades e novas demandas, o Poder Público muitas vezes não consegue alcançar seus serviços. Por isso, a sociedade civil organizada faz a diferença, na medida em que busca soluções locais e domésticas para amenizar as precariedades e buscar dentro de um processo de construção de cidadania participativa, preencher um espaço novo em uma sociedade plural e democrática, onde o cidadão é que faz toda a diferença”, enfatiza Garcia.

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