GAUCHÃO NO TRIBUNAL
Os classificados estão definidos. No Grupo 1: Inter, Lajeadense, Juventude e São José, pois não dá para acreditar que o Santa Cruz desfaça a diferença de seis gols que o deixa atrás do Zequinha. No Grupo 2: Novo Hamburgo, Caxias, Grêmio e Veranópolis, a não ser que o Cruzeiro consiga algum recurso no TJD que devolva os seis pontos perdidos no Tribunal. Como a decisão a ser tomada permite recurso a instâncias superiores, já começo a temer pelo andamento do campeonato. Como começar a fase de mata-mata com pendências jurísicas que podem trazer o Cruzeiro ao campeonato lá na frente? Pode embananar.
TEIXEIRA: BALANÇA MAS NÃO CAI?
Anselmo Góis (Jornal O GLOBO), o colunista mais bem informado do Brasil, não deixou por menos e foi direto ao afirmar na quarta-feira que Ricardo Teixeira deixaria o comando da CBF ainda ontem. Nada aconteceu, mas os rumores são cada vez mais fortes. Fragilizado politicamente pelas frequentes acusações de corrupção dentro e fora do país, Teixeira dificilmente conseguirá se segurar na presidência da CBF por muito tempo. Sua mulher e a filha de já estão morando em Miami a dois meses. Provavelmente o destino permanente do cartola-mor do futebol brasileiro. Boa viagem.
BANCÁRIOS: DIREITO DE RESPOSTA
Recebi dezenas de mensagens, a maioria de bancários e ex-bancários em que os leitores compreenderam exatamente o espírito da comparação que fiz ao escrever que “…se Caio Junior não quer trabalhar sob pressão, que faça concurso para auxiliar de escriturário do Banco do Brasil”. José Eli Ávila me enviou o seguinte texto: “trabalhei durante 25 anos no Banco do Brasil e não precisei acordar nem o Tico nem o Teco para entender, digamos, a metáfora que usaste sobre a pressão que são submetidos os treinadores de futebol no Brasil”. Realmente, o que escrevi não precisa de muitos neurônios para entender.
RONALDINHO GAÚCHO?
Confesso que fico sem entender algumas convocações de Mano Menezes. Para justificar Ronaldinho Gaúcho na lista, o treinador declarou que “Não posso ficar trocando a todo o momento por causa de um momento ruim. A fase agora exige um período melhor”. Fala sério, cara pálida; quando que o dentuço teve uma fase melhor que ruim desde que voltou ao Brasil? Começo a dar razão ao atual presidente da FGF, Francisco Noveletto, que quando era presidente do EC. São José cunhou a frase que ficou famosa: “UM DIA AINDA MATO UM TREINADOR DE FUTEBOL”. Atenção treinadores: não precisam pedir direito de resposta porque a frase não deve ser entendida em seu sentido literal.
DESATINO GEGRÁFICO
O leitor Milton Pereira Mussi, me chama a atenção de que a cidade de Libreville, local da final da Copa Africana de Nações, vencida por Zâmbia, é a capital do Gabão e não da República do Congo, como absurdamente escrevi na última coluna. Feito o necessário registro.
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