INTER: DECISÃO INTELIGENTE

Não gosto desta história de priorizar competições, até porque, o que cansa jogador não é o desgaste pelo que ele faz dentro do campo. Todavia, neste caso específico, agiu com inteligência a direção colorada, num Gre-Nal que pouco valia encravado entre dois jogos importantes de Libertadores: se perde ou empata, não tem nada de mais, mas se vence é a glória. Deixou a responsabilidade toda para o Grêmio, que não soube aproveitar a vantagem oferecida. Os reservas do Inter saíram felizes e os titulares do Grêmio tendo que dar explicações. Sem contar Caio Júnior, equilibrando-se num fio de navalha. E o ano mal começou.

POR FALAR NISSO…

O treinador gremista não faz o mínimo esforço para se ajudar. O meio-de-campo tricolor é um deserto de jogadores e por consequência, de criatividade. Fernando é um ótimo jogador, mas não pode jogar por tres ou quatro. Kleber e Moreno jogam isolados, recebendo bola rifada. Existe uma lógica no futebol que jamais foi derrubada e jamais será: quem possui o controle do meio-de-campo pode não vencer uma partida, mas dificilmente perderá. E vamos combinar, que este empate, para o Grêmio, foi uma triste derrota.

QUANDO TUDO DÁ ERRADO

Não bastasse o resultado negativo do Gre-Nal e a péssima colocação na tabela, o Grêmio ficará duas ou tres semanas sem Mário Fernandes e Julio Cesar por contusões. Com uma defesa que já não é lá essas coisas, pode-se dizer que desgraça pouca é bobagem. Vale lembrar que nesta fase do Gauchão, os clubes de uma chave jogam contra os da outra, ou seja, o Grêmio não depende mais apenas de si próprio para alcançar a classificação para os mata-mata do primeiro turno. Terá que secar os clubes do interior à sua frente. Precisa mais?

KLEBER, O GLADIADOR DE MULHERES

Reproduzo a coluna do jornalista JUCA KFOURI. “João Saldanha de tantos serviços prestados deixou pelo menos um desserviço ao futebol brasileiro: a célebre frase “eu o quero para jogar no meu time, não para casar com a minha filha”. Porque cada vez mais o futebol brasileiro é povoado por gente que a gente não gostaria de ver se casando com a filha da gente. Vanderlei Luxemburgo disse que não queria Ronaldinho Gaúcho para casar com a filha dele. Nem eu. E agora temos o caso de Kléber, o Gladiador, acusado pela mulher, uma jornalista mineira, de tê-la agredido com um soco na cabeça. E não teria sido a primeira vez. Mas o Grêmio queria um cara para jogar no time dele, não para casar com a filha do presidente, ou do diretor de futebol. Tenho certeza de que hoje em dia João Saldanha não separaria mais o caráter da função. Porque talento você treina. Caráter não.” BRILHANTE!!

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