Mosquito, inimigo número 1 do sono na fronteira

Borrifar inseticida em locais estratégicos é uma forma de combater os mosquistos, mas cuidado é essencial

Sono prejudicado. Clima quente. Além do calor, recionamento de água, há algumas semanas os santanenses estão enfrentando uma outra peste sazonal. Além do incômodo zumbido, a picada doída e, para quem é alérgico, erupções na pele. São os mosquitos que, logo ao cair do sol, começam a se manifestar em maior escala, embora sejam vistos escondidos nos mais diversos ambientes durante o período diurno. Na guerra contra esses insetos que, em nuvens, irritam e incomodam os lares e empresas da fronteira, vale tudo. De repelentes industrializados e naturais, inseticidas, lâmpadas de controle de insetos, raquetes elétricas, entre uma série de outras tentativas, até repelentes sonoros. No verão em 7 a 12 dias o mosquito passa do ovo à forma adulta.

Cilon Vitorino da Rosa deu uma receita caseira que julga eficaz

Reproduz em águas poluídas. Como o clima é quase sempre quente, os cidadãos estão expostos ás picadas de mosquitos durante um longo período do ano – todo o verão. É no clima quente que esses insetos mais se alastram. A preocupação para evitar que os mosquitos piquem vai além de apenas o incômodo da dor e coceira que podem provocar. Eles causam também doenças sérias, como a Dengue, a Febre Amarela e a Malária, entre outras.

Várias são as receitas caseiras para combater a peste.

“Meio litro de álcool, 100g de cravo, deixa em infusão uma semana e coloca óleo de bebê Johnson 200 ml para fixar, passa no corpo e termina o mosquito” – receita o odontólogo Cilon Vitorino da Rosa.

“Queimar folhas de eucalipto próximo aos locais onde concentram-se as nuvens de mosquitos funciona” – diz o aposentado Jorge Martin.

Para pessoas que são alérgicas, os riscos são ainda maiores, pois uma simples picada pode ter uma reação exacerbada de inchaço e vermelhidão. Evitar picadas e tratá-las é essencial neste período. Os mosquitos tem preferência por cores contrastadas. Por isso, é importante evitar roupas com tons escuros combinadas com peças claras. O suor é um atrativo para esses insetos, é recomendado tomar banho frio após atividades físicas. Outro atrativo para os mosquitos são os cheiros, ou seja, perfumes e desodorantes fortes. Dessa forma, é importante evitar as substâncias de forte odor.

Raquete elétrica deve ser carregada de 8 a 15h e manuseada com cuidado

“Uma dica de repelente natural é fazer uma loção a base de folhas de eucalipto. Adicione dez gotas de óleo de eucalipto a 50ml de óleo de jojoba, coco ou amêndoa. Aplique essa loção caseira a cada duas horas pela pele. Funciona mesmo” – diz Robson de Moura.

O programa Jornal da Manhã, da RCC FM, captou diversas dicas de ouvintes para combater os mosquitos chamados domésticos, os quais tem cor marrom ou assemelhada. Para evitar que novos mosquitos surjam, é importante eliminar a água parada. Para isso, esvazie os recipientes de vasos de flores, baldes, calhas e pneus diariamente. É nesses locais que os mosquitos, após se alimentarem do sangue, costumam colocar seus ovos. Um ótimo truque para diminuir a coceira após a picada do mosquito é a utilização do óleo de lavanda. Essa substância possui um composto natural que diminui o incômodo e a inflamação. Não é necessário passar uma grande quantidade da loção, apenas duas gotas são suficientes. Para ajudar no tratamento pode-se adicionar 100g de gel aloe vera, gelado, ao óleo de lavanda. Essa mistura é muito eficiente.

“A única forma de evitar a formação de cicatrizes nas lesões provocadas por mosquitos é não coçando a região. Dessa forma, é possível prevenir a infecção do local e a formação da cicatriz. Uma boa dica é massagear o local com óleo de vitamina E diariamente, que diminui a sensação de incômodo” – responde Ana Paula Duarte Moura, do Wilson, após contato telefônico da reportagem em função da mensagem que ela enviou para o programa de rádio.

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