Qualidade dos vinhos regionais é uma das pautas de seminário
Os vinhos finos da Campanha Gaúcha, no contexto da vitivinicultura brasileira, constituem um dos temas em destaque no VIII Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul do RS, que iniciou ontem e prossegue hoje, dia 12, no Clube Comercial, em Bagé. Em palestra com tal título, às 9h de amanhã, o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Celito Guerra, apresentou um panorama da qualidade intrínseca aos vinhos da Campanha, medida ao longo do tempo, via análises químicas e sensoriais, no âmbito do projeto Caracterização do potencial enológico de uvas finas e da qualidade intrínseca de vinhos das novas regiões vitivinícolas brasileiras. “Os resultados foram obtidos nas cinco últimas safras, e permitem traçar um perfil dos principais vinhos de cada região produtora, comparando-os com cada uma das outras regiões estudadas”, detalha Guerra. Os desafios tecnológicos relacionados à qualidade dos vinhos também foram abordados por ele na palestra inaugural do evento, na manhã da quinta-feira. Além de palestras, o Seminário contará com dia de campo (na tarde desta sexta, 12) sobre mecanização em viticultura, apresentando estações de máquinas para manejo de solo, máquinas e ferramentas para manejo da planta (poda e condução) e máquinas para manejo de pragas e doenças. Novas tecnologias para sistemas de condução e insumos e equipamentos também estarão em exposição.O VIII Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul do RS é uma promoção de Comitê de Fruticultura da Metade Sul do RS, Embrapa Uva e Vinho, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Emater-RS/Ascar, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Associação de Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha e Sebrae-RS, com apoio da Associação Bageense dos Fruticultores e de diversas instituições públicas e privadas.
O Seminário é o principal evento de atualização tecnológica e debate da Metade Sul no setor da uva e do vinho, no qual a região se destaca como um dos principais novos polos produtores do Brasil. Seu público-alvo consta de empresários, vitivinicultores, técnicos e lideranças setoriais e políticas.