Escolas da cidade mantêm ritmo normal de aula

Adesão é baixa na maioria das escolas da cidade, sendo que em algumas o fato nem ocorre

Vice-diretora passou a manhã dando informações ao telefone

Depois de recorrida a grande maioria das escolas durante o dia de ontem, foi possível verificar que a adesão à greve era bem pequena, se levada em conta a grande quantidade de educadores em atividade nas escolas da rede estadual de ensino de Livramento.

General Neto – Na escola, a manhã de segunda-feira foi corrida, com grande número de pessoas ligando para a escola a fim de buscar informações sobre a possível paralisação dos professores na escola. A vice-diretora do turno da manhã do General Neto, professora Tânia Meneirs, destacou que a escola manterá as suas atividades normais durante a semana. Ela destaca que a adesão à paralisação é muito baixa. Dos mais de 80 professores que lecionam na escola, menos de dez aderiram à paralisação, o que para ela não compromete o andamento dos trabalhos. “As professoras que paralisaram as atividades estão comprometidas com as turmas, principalmente de 3°s anos, e para tanto estão deixando material para os alunos, para que não se comprometa o andamento do ano letivo, principalmente em relação às provas finais e aos alunos que pretendem realizar vestibular no fim do ano e também no início de janeiro”. Para ela, a adesão não deve se estender até depois da próxima quinta-feira, quando os professores devem retornar à escola para decidir se continuam ou não com a paralisação.

Pamela Bond: “A escola está de portas abertas para o professor que quiser trabalhar”

Já a diretora da escola Cyrino Luiz de Azevedo, no Armour, professora Pamela Bond, destacou que a situação na escola é tranquila e que até o momento apenas seis professores aderiram à paralisação, o que não compromete o desenvolvimento das aulas, pois nenhum deles é de séries iniciais. Ela relata que os professores que aderiram à paralisação, lecionam nas oitavas séries e também terceiros anos do noturno da escola. Para ela, a paralisação poderá vir a prejudicar a formatura dos alunos do noturno, que encerram o ensino médio e fundamental respectivamente neste ano. A escola conta, em seu quadro, com aproximadamente 60 professores, e apesar da baixa adesão até o momento, é provável que estes números aumentem, pois ainda existem alguns educadores que não decidiram se optam pela greve ou não. “Acredito que este número de adesões possa aumentar, e chego a ver esta situação como complicada. Entendo que é necessário uma chamada de consciência, mas ao mesmo tempo o espaço que ela é feita e sem uma adesão muito grande acaba prejudicando a categoria. Este não é o momento certo. Para mim, o momento ideal seria em março, embora saibamos que em março não teríamos o que se quer agora. Acredito que teríamos uma adesão muito maior. Mas entendo que para conseguirmos o que queremos, agora é o melhor momento”, destaca.

Ela afirma que a escola está de portas abertas ao professor que optar por trabalhar.

 

 

 

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