GRÊMIO X FLUMINENSE

Foi umas das partidas mais eletrizantes do Brasileirão. Não apenas pelo número de gols, mas principalmente pela alternância no placar, deixando o torcedor sem saber o que poderia acontecer no momento seguinte. É claro que neste contexto de nove gols, a mediocridade dos sistemas defensivos aflora, tornando suas falhas muito mais decisivas que os eventuais créditos que se possa dar aos atacantes. Mas isto pouco importa numa época em que as retrancas e os zero-a-zero proliferam. Para quem gosta de emoção, foi um prato cheio.

NEM NA VÁRZEA

Simplesmente lamentável a atitude dos jogadores do Grêmio, querendo sair de campo após o quinto gol do Fluminense. A arbitragem não foi nenhuma maravilha, mas achar que Adilson não fez pênalti e que houve falta sobre Brandão no quinto gol do time carioca é para clone do Stevie Wonder ou então estar disposto a debochar da inteligência do torcedor. Nem na várzea um time se retira do campo em protesto contra a arbitragem. Atitude típica de elementos sem nenhuma qualificação pessoal além de não possuírem respeito nem comprometimento com a grandeza da instituição que paga seus salários. 

INTER AINDA SONHA COM G-5

Quando tudo parece perdido, eis que os adversários perdem jogos para times inexpressivos e colocam o Colorado novamente na parada. O único que não se ajuda nas horas decisivas é o próprio Inter. Só que a partir de agora terá que se virar sozinho. Os próximos jogos serão contra Botafogo e Flamengo, ambos fora de casa e adversários diretos na luta pelo G-5. Na última rodada ainda pega o Grêmio, que não tem mais nada a fazer no campeonato a não ser azucrinar a vida do principal adversário.

POR FALAR NISSO…

No jogo Inter x Bahia, que não havia a tensão da partida do Rio de Janeiro, o árbitro Paulo César de Oliveira enfiou os pés pelas mãos. Ignorou solenemente nada mais nada menos que três penalidades máximas claríssimas. Duas para o Internacional e uma para o Bahia, quando Bolívar quase partiu a perna de um adversário e Paulo César marcou “jogo perigoso”. Para ser pênalti então, tem que enterrar o cara vivo dentro do gramado. Um árbitro do nível e da experiência dele não pode se dar ao luxo de errar desta maneira.

KLEBER: A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Reproduzo a coluna de Juca Kfouri, por pensar da mesma forma que o conceituado jornalista conforme os leitores da coluna são testemunhas. “Como é que ainda tem quem queira contratar o “Gladiador”? Que em vez de valente é temerário. Que faz demagogia para ganhar o torcedor incauto e acaba sempre expulso de campo nos momentos decisivos. Que confunde coragem com imprudência. E que não cumpre um contrato até o fim. Por que os cartolas gastam tanto com gente assim? Agora digo eu: não respondo para não pegar um processo.

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