Google+ para o mercado corporativo

O Google+, além de conectar pessoas, agora quer conectá-las a empresas e estabelecimentos. Em breve, companhias poderão criar páginas especiais para marcarem presença na rede social, da mesma forma que já fazem no Facebook, seu principal concorrente. Embora empresas como Toyota e Pepsi, organizações como Save the Children, e equipes como Barcelona e Dallas Cowboys, já tenham seus perfis, o executivo disse que o recurso ainda não está aberto para todos. “Algumas páginas já estão disponíveis, mas em pouco tempo qualquer organização poderá juntar-se à comunidade a partir do plus.google.com/pages/create”. Ao clicar neste link, por enquanto, uma mensagem em português avisa que o recurso estará disponível em breve.Os perfis das empresas poderão ser adicionados aos círculos dos usuários e receber recomendações pelo botão +1. “Você só precisa começar a compartilhar e antes que imagina encontrará fãs e clientes leais dispostos a interagir”. A batalha por usuários para a rede social é intensa.

Tráfego de dados é desafio

Até 2016, o tráfego de dados móveis crescerá dez vezes. Além disso, o acesso à internet continuará a impulsionar o desenvolvimento do tráfego nas redes de telefonia móvel, que deverá crescer até 60% ao ano entre 2011 e 2016, impulsionado principalmente pelo uso de vídeo. É o que mostra estudo realizado pela Ericsson. Intitulado Traffic and Market Data, o relatório indica ainda que as assinaturas de banda larga móvel chegarão a 5 bilhões em 2016, sendo que o número estimado para o fim de 2011 é de 900 milhões. Trata-se de um incremento de 60% ano a ano. O levantamento é baseado nas medições da companhia registradas ao longo de vários anos nas redes de operadoras por todo o mundo. O estudo aponta também que somente nos smartphones, o tráfego vai triplicar até o final deste ano. A Ericsson acredita que o tráfego gerado pelos smartphones mais avançados aumente 12 vezes, e alcance o tráfego gerado pelos computadores pessoais em 2016. De acordo com o levantamento, até 2016, mais e 30% da população mundial viverá em áreas metropolitanas e urbanas com densidade de mais de mil pessoas por quilômetro quadrado. “Essas áreas representam menos de 1% das terras do planeta, mas deverão gerar cerca de 60% de todo tráfego móvel”, aponta.

Buscas no Google

O Google fez novas alterações em seus algoritmos para melhorar a busca em tempo real, adicionando páginas com apenas alguns minutos de vida online, caso ache relevante. Em um post no blog oficial do buscador, o desenvolvedor Amit Singhal disse que “dado a incrível velocidade que a informação se move no mundo atual, a mais recente informação pode ser da última semana, dia ou até minuto, e dependendo de como você procurar os termos, o algoritmo deve ser capaz de saber se um resultado de uma semana atrás é recente, ou uma notícia bombástica da semana passada é velha demais.” Assim, o Google espera acompanhar o crescimento de ferramentas como Twitter e Facebook como fontes de informação. A empresa acredita que, com essa mudança, cerca de 35% das buscas serão afetadas para mostrar resultados mais atuais. O objetivo é exibir a informação que os usuários realmente procuram. “Para eventos recentes que estão em alta na web, você quer saber das últimas informações imediatamente. Agora quando você procurar por outras coisas, verá mais páginas de qualidade que podem estar no ar há minutos ou dias”, afirmou Singhal. É a segunda grande mudança feita recentemente pelo Google em seu algoritmo. Ainda nesta semana a empresa anunciou que comentários feitos no Facebook, por exemplo, aparecerão nos resultados, assim como conteúdo feito em AJAX ou JavaScript.

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