Celito De Grandi lança Caso Kliemann em Brasília

Alexandre Garcia: “Livro sensacional. Jornalismo exemplar”

Visita à Fronteira O Conversa de Fim de Tarde contou com a participação especial do jornalista, na sexta-feira, em parada rápida na Fronteira para depois seguir para Dom Pedrito - onde foi premiado no Concurso Nacional de Contos Dr. Luiz Mario Gonçalves, promovido pela Sesmaria Cultural de Dom Pedrito. Dois textos do jornalista estão entre os primeiros colocados: "A última das vaidades" foi o grande vencedor, enquanto "A mulher das ancas quebradas" obteve o terceiro lugar. A entrega dos troféus ocorreu em cerimônia na noite de ontem, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Dom Pedrito.

Jornalista que assina coluna em A Plateia, Celito De Grandi lança, nesta quarta-feira, “Caso Kliemann, a história de uma tragédia: política, paixão e morte no Brasil dos anos 60″ na Biblioteca de Senado, em Brasília. No evento, marcado para as 18h, o livro será vendido a R$ 39,00.

A tragédia da família Kliemann se assemelha a uma fascinante obra de ficção. A realidade contempla ingredientes essenciais de um romance dramático: conflitos políticos, paixões segredadas; um casal jovem, rico e poderoso; um casaco de vison, a mítica “Dama de Vermelho”, uma cartomante; violência, duas mortes, um mistério; e o comovente desfecho: três meninas órfãs.

O jornalista e escritor Celito De Grandi debruçou-se durante meses sobre documentos, promoveu entrevistas e obteve o testemunho inédito das filhas do casal Euclydes e Margit Kliemann. Com isso, conseguiu reconstituir, com novas revelações, a fantástica história, que foi comparada, pela Revista O Cruzeiro, ao Crime de Sacopã, no Rio de Janeiro, nunca completamente esclarecido.

Esta minuciosa reportagem se transformou no livro “Caso Kliemann, a história de uma tragédia”, coeditado pela Literalis em parceria com a EDUNISC. Lançado em outubro de 2010, o livro, que já está em sua 2ª reimpressão, foi um dos mais vendidos na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre.

A história da família e do casal Euclydes e Margit Kliemann sempre fascinou Celito, na época jovem repórter do Diário de Notícias, de Porto Alegre. O deputado Euclydes Kliemann foi assassinado por um adversário político nas dependências da rádio Santa Cruz do Sul, daquela cidade. O tiro foi transmitido ao vivo. Já o mistério da autoria da morte de sua mulher, Margit, ocorrido um ano antes, mantém-se até hoje.

Para o escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, “o livro não pode ser chamado apenas de jornalismo, mas de literatura. Podemos incluí-lo em outras categorias de livros internacionais, como “A sangue frio”, de Truman Capote”.

O jornalista Alexandre Garcia (TV Globo), depois de ler o “Caso Kliemann, a história de uma tragédia”, escreveu: “Livro sensacional. Jornalismo exemplar”

Celito De Grandi tem se dedicado à pesquisa e à literatura, nos últimos anos. Além de textos em várias antologias, no ano de 2002 publicou o livro “Loureiro da Silva, o Charrua”, e, por ele, recebeu o Premio Açorianos 2003. Em outubro de 2005, lançou o livro “Diário de Notícias, o romance de um jornal”. E, no fim de 2008, foi publicado o livro “Cyro Martins, 100 anos – o homem e seus paradoxos”, em parceria com a jornalista Núbia Silveira.

Recentemente, recebeu os prêmios Profissional do Ano, concedido pela revista eletrônica Coletiva.net e ARI – Troféu Contribuição à Comunicação Social (Prêmio Antônio Gonzalez).

 

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