Curso discute as relações entre solo, planta e animais

Cerca de 40 pessoas participam, na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, da capacitação “Manejo sustentável na pecuária de corte”, voltada para técnicos e pecuaristas familiares que fazem parte do Projeto RS Biodiversidade. O curso é promovido pela Emater/RS-Ascar, Embrapa Pecuária Sul e pelo Programa de Agricultura de Base Ecológica, da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). O primeiro dia de atividade foi voltado para a discussão das complexas relações entre o solo, os animais e as plantas, coordenada pelos pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul, José Pedro Trindade e Leandro Volk.

Na abertura do primeiro dia do curso, 4 de junho, a Chefe-adjunta de Transferência e Tecnologia da Embrapa, Estefanía Damboriarena, falou do desafio do desenvolvimento da atividade pecuária no Sul do Brasil frente às mudanças trazidas com a agricultura em crescimento.

Estefanía enfatizou que a capacitação será um importante momento de intercâmbio entre a pesquisa e a extensão.

Já o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luis Fernando Fabrício, citou a abrangência do projeto RS Biodiversidade, que totaliza, na região, mais de 120 unidades experimentais de manejo de campo, entre Unidades Demonstrativas (UD) e subprojetos.

“O projeto termina em maio de 2015 e até lá existirão várias unidades em andamento. Porém, será necessário um projeto que institucionalize o trabalho, transformando-o em uma rede. Assim as ações não serão perdidas e haverá possibilidade de obtermos recursos para a continuidade do que temos feito”, frisa.

O tema abordado na quarta-feira foi a “relação solo-planta-animal” que, segundo os pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul, José Pedro Trindade e Leandro Volk, buscou provocar uma mudança na forma como se vê o campo nativo, evidenciando suas potencialidades e construindo estratégias sustentáveis de manejo. “Nossa intenção é fazer os produtores, os pecuaristas familiares, modificarem seu olhar, buscando resgatar algumas coisas que fazemos inconscientemente no dia a dia de manejo com o campo e os animais. É ver as ferramentas que nós temos e pensar sobre elas, ou seja, controlando o processo de manejo e assumindo o planejamento das ações”, resume Trindade.

 

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