“A Cidade que queremos”

Sociedade reunida discute a criação de uma agenda estratégica de investimento

Uma ideia nasceu em dezembro de 2013 e vem tomando campo no debate acadêmico, social, político e comercial da cidade. “Livramento, a cidade que queremos”, é uma discussão nascida desde a decisão da Almadén de tirar de Livramento sua unidade de engarrafamento de vinhos, levando-a para Bento Gonçalves. O golpe econômico fez despertar uma ideia de modelo de trabalho e investimentos em desenvolvimento que já é desenvolvido inclusive em Santa Maria.

Reunião durante a tarde de sexta-feira nas dependências do IFSUL

Um grupo de pessoas formadas por professores universitários, empresários, instituições de ensino e com o apoio da prefeitura Municipal, UERGS, IFSUL, Unipampa, Urcamp e ACIL se reuniram na tarde de ontem e discutiram o início da propagação desta ideia. Fato importante que foi destacado no encontro de sexta-feira (11)é que esta é uma ideia de projeto não de uma gestão política, mas da cidade, independente de partido e governança. O objetivo é desenvolver Livramento.

Gustavo Saldanha, professor universitário do curso de Gestão Pública, falou que um grupo formado por membros dessas unidades de ensino serão responsáveis pela propagação dessas ideias que visam concretizar um projeto aplicável para o desenvolvimento da cidade, seja em infraestrutura, saúde, educação, lazer, cultura, comércio, saneamento, indústria, e demais áreas do desenvolvimento.

A palestra de divulgação da agenda estratégica aconteceu nas dependências do IFSul e contou com a participação de diversas autoridades, como o Presidente da ACIL, Sérgio Oliveira, que discursou sobre a importância do debate e do estudo na implantação da ideia em ações concretas.

O objetivo de uma agenda estratégica seria trabalhar o desenvolvimento da cidade em todos os seus aspectos. Até o momento são apenas discussões de ideias, mas com a certeza de que pode dar certo. Sérgio Oliveira e Gustavo Saldanha comentaram que nada será instantâneo, trata-se de uma ação a longo prazo que demandará debates, reuniões e projetos até que se chegue a algo que possa ser aplicado na prática.

Gustavo complementou dizendo que a ideia de criação de uma agenda estratégica não diminui nenhuma ação anterior ou atual que vise o desenvolvimento da cidade, mas tem por meta aglutinar todas elas e quantificar metas para o desenvolvimento da região. A reunião de sexta-feira foi apenas um ponta-pé do que pode vir a se tornar um grande projeto. Segundo Gustavo Saldanha, cabe a sociedade santanense abraçar o seu futuro e trabalhar juntos para o desenvolvimento.

 

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