Árabes: democracia ou totalitarismo?

Tempos atrás, escrevi uma crônica criticando as ações da ONU nos países árabes, chamando alguns de ditadores e outros não, com a desculpa de “levar a democracia ” para a região. Dizia eu naquela época que os árabes sempre viveram em regimes totalitários e que não seria agora que iriam mudar. Apenas trocariam um ditador por outro. A mesma desculpa ( ” levar a democracia ” ) foi dada na invasão do Iraque para derrubar SadanHoussein, quando se sabe que o motivo principal foi o domínio dos poços de petróleo daquele país.

Hoje vejo no jornal que está complicada a situação no Egito para implantar a democracia. Oito meses após o começo da ” Primavera árabe ” e depois da queda do presidente Osni Mubarak, o país é governado por uma Junta Administrativa, mas continua afundado numa crise política.

Facções católicas, a minoria, e muçulmanas, a maioria,se digladiam em luta fratricida, até a implantação de um novo regime, que pode ser democrático ou totalitário. Até agora o regime democrático não chegou no Egito. Quando isso acontecerá? Nem sei se vai acontecer.

Enquanto isso, outros países são governados de forma autoritária. Entre esses os que mais se destacam estão a Síria e o Irã. A Síria diz que vai fazer retaliações às nações que forem contra ela, O Irã não reconhece o Estado de Israel e o varrerá do mapa se a ONU ou os Estados Unidos ( o que quase é a mesma coisa ) atentarem contra ele.

Assim vai andando a ” Primavera Árabe “, com esperanças de democracia ou desconfiança de que tudo continue como está. O tempo dirá o que realmente vai acontecer. Vamos esperar para ver o que acontece.

Até outra…

Zuil C. Pujol.
zuilpujol@ig,com.br

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